O que é o Fuchsia?
As primeiras informações sobre o Fuchsia surgiram em 2016, quando a Google começou a enviar códigos do projecto para o GitHub. Em 2017, as primeiras imagens do projecto foram reveladas e mostraram prévias da Armadillo, a interface do sistema.
Uma das principais características do Fuchsia é ser compatível com diferentes tamanhos de ecrãs. O objectivo da Google é ter um sistema operativo capaz não só de rodar em smartphones e tablets, mas também em laptops (substituindo também o Chrome OS), e outros dispositivos inteligentes.
Teoricamente, um sistema operativo único é muito mais fácil de controlar e actualizar, mesmo em dispositivos completamente distintos.
Ao contrário do Android, o Fuchsia não vai ter o Linux como base. Aparentemente, o kernel está a ser desenvolvido do zero e vai se chamar Zircon (o nome anterior era Magenta).
Um kernel próprio deve trazer duas vantagens: ajudar a Google a livrar-se dos conflitos com a Oracle por causa do Java e permitir que a companhia tenha controle mais abrangente sobre a plataforma. É a outra vantagem é que se consiga receber actualizações de segurança mais rápido, ter suporte mais preciso, e avançar em funcionalidades de modo mais rápido para manter a competitividade com o iOS.
O Fuchsia vai ter na mesma código aberto.
Para quando o Fuchsia?
O Fuchsia é ainda um plano a longo prazoporque além das questões técnicas é preciso tratar de todos os fabricantes e programadores.
O primeiro dispositivo com o Fuchsia só deve ser lançado em 2021, mas até lá tem tudo que correr bem. A substituição do Android em smartphones deverá levar mais ou menos cinco anos, o mesmo valendo para Portáteis.
Suportará apps Android
Foi confirmado o suporte das apps (aplicações) Android pelo Fuchsia. Assim sendo, o Fuchsia juntar-se-ia ao ChromeOS, uma vez que também este pode executar aplicações Android. Para tal, o novo sistema operativo lançará mão do Android Runtime, algo que deverá tranquilizar os atuais utilizadores.
Quer isto dizer que a transformação do panorama atual será progressiva, sem cortes abruptos.
O sistema operativo Fuchsia poderá executar virtualmente todas as apps que tem no seu smartphone. Pelo menos é isto que apontam algumas publicações que descobriram dois novos repositórios alusivos ao novo sistema.
Em primeiro lugar, ambos os repositórios integram o Android Open Source Project (AOSP). Sendo que o primeiro deles já contém uma versão pré-construída do Fuchsia SDK. Por outras palavras, o kit utilizado para desenvolver apps para este novo sistema operativo.
Já o segundo dos repositórios é identificado simplesmente por “device/google/fuchsia”. Entretanto, acreditava-se que este deverá ser utilizado para emular as apps do sistema operativo Android. Algo que agora se veio a confirmar graças a uma alteração no código fonte do Android Gerrit.
Por conseguinte, está assim confirmada a capacidade do novo sistema operativo de emular as apps que actualmente utilizamos. Em segundo lugar, para já não sabemos exactamente como é que o Fuchsia utilizará o Android RunTime (ART).
Huwaei será das primeiras a experimentar o Fuchsia
A Huawei será uma das primeiras fabricantes a usar o Fuchsia. Será o Honor Play o dispositivo eleito. O smartphone em questão vem equipado com o processador Kirin 970. Este que é o atual SoC topo de gama da chinesa Huawei garante uma performance de topo ao dispositivo da Honor, justificando assim a sua escolha.
Em suma, o novo sistema operativo deverá ser capaz de executar aplicações Android num sistema virtual. Ou seja, emulando o Android e a Huawei pode ser uma das primeiras fabricantes a testar todas as novidades.
ITO - NET Things: Top Smartphones 2018 Qualidade/Preço
Existem máquinas brutais mas o preço é também ele brutal e por isso é normal esses smartphones estarem no topo, mau era se não estivessem ao que custam. Aqueles que vou falar, foram para mim as verdadeiras revelações, isto porque oferecem excelentes características a um preço bem mais baixo que outros modelos.
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