Um cliente recebeu no inicio deste 2020 (chama-se a isto começar bem o ano), uma factura de aproximadamente 3500€ para pagar, supostamente pelos dados consumidos, dados esses que ele pensaria serem ilimitados.
Esta pratica do "ilimitado" é muito comum nas operadoras e na realidade nenhum é ilimitado, "chamadas ilimitadas", "mensagens ilimitadas" e na realidade tens 4000 minutos/créditos, isto é só um exemplo mas acontece na realidade.
Em Setembro a Vodafone fez chegar a Portugal os tarifários ilimitados Red Infinity, que já existiam noutros países, e como próprio nome diz "Infinity", supostamente era para ser ilimitado, no concerne a consumos de dados, mas como sempre as letrinhas pequeninas são bastante complicadas.
"A Vodafone reserva-se o direito de aplicar medidas restritivas à utilização do Serviço móvel de modo a evitar que seja esgotada a capacidade num segmento de rede ou impedir que a capacidade contratada seja ultrapassada, as quais terão um caráter excecional, face aos níveis de serviço contratados. Estas medidas visam garantir a integridade da rede da Vodafone e uma utilização com qualidade do serviço por parte dos restantes utilizadores, sendo temporárias e equitativas relativamente aos diferentes utilizadores com o mesmo tarifário/pacote."
Quem pagou por isso foi um utilizador, que recebeu uma factura de 3499.48€.
Verificando essa mesma factura dá para perceber que o cliente consumiu a mais 29,7GB de dados, dos 548,3GB contratados.
Ora esses 29,7GB ficaram em 2804,54€ (sem IVA) a que se juntou mais a mensalidade, e que num total com IVA deu 3499.48€.
Qual a gravidade desta situação?
- Normalmente neste tarifários em nenhum lado te indicam qual o limite.
- Em nenhum lado indicam quanto vão cobrar pelo extra.
- Deveria ser proibido utilizar a sigla ilimitado quando não o é.
Normalmente estas situações, costuma-se dar o caso como erro, e perdoa-se estes valores astronómicos. Assim deveria ser.
De qualquer maneira é um alerta para todos nós!
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