Estudo COVID-19, The Day After, por YoungNetwork Group
94% das marcas assume que pandemia
alterou a sua estratégia de comunicação em Portugal
Principais conclusões:
- Dos 94,4% de empresas que confirma o impacto da pandemia, 34,9% afirma que está a alterar toda a estratégia de comunicação.
- Mais de 50% das empresas vai reduzir até metade dos seus orçamentos de marketing e comunicação este ano.
- Os eventos e ações de ativação continuam a fazer parte dos planos para 2020 para 58% das empresas, embora 42% assumam o adiamento para já; ao mesmo tempo que 41,2% apostam em eventos mais digitais.
- Durante a quarentena, os canais digitais foram reforçados e tornaram-se a ferramenta de comunicação mais utilizada (57,9%), logo seguida pela comunicação interna (31,7%), que foi a preferida por grande parte das empresas com mais de 100 colaboradores.
- 90,9% das empresas faz balanço positivo do teletrabalho.
O grupo YoungNetwork apresenta o estudo “Covid-19: The Day
After Survey” no qual analisa o impacto da pandemia nas estratégias de marketing e
comunicação das empresas. Realizado entre 14 e 28 de abril, este estudo resulta de um
inquérito a 243 empresas de vários setores de atividade, de todas as dimensões e a operar em
Portugal.
Analisando o comportamento e perspetivas para o futuro pós-crise, o estudo permitiu concluir
que o surto de Coronavírus impactou de forma transversal as empresas, não havendo uma
clara distinção entre áreas de negócio, regiões ou mercados.
A estratégia de comunicação foi assumidamente afetada e 67,1% confirma cortes significativos
no budget que tinha definido para este ano: 16,7% com redução acima de metade do seu
orçamento, 25,2% até um quarto do budget e a mesma percentagem verifica-se nas empresas
que vão cortar até 50%; 28,7% afirma não prever redução e 4,2%, em contraponto, reforçou o
orçamento nesta fase.
As empresas acreditam num 2021 mais positivo, revelando ir manter o orçamento de marketing
(63,6%).
Entre as principais conclusões, destaque também para o balanço positivo do teletrabalho na
manutenção da atividade, durante o período de isolamento social (90,9% das empresas
respondeu positivamente).
Contudo, apesar de 32,2% considerar recorrer a este modelo de
trabalho após o período de crise, 54,6% das empresas (sobretudo as com mais de 500
colaboradores) ainda não decidiram se o vão manter e 8,4% respondeu que não faz parte dos
planos.
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