O aproveitamento desta vulnerabilidade por cibercriminosos transformaria os smartphones em autênticas ferramentas de espionagem, ao conceder acesso a serviços de localização, microfone, câmara, armazenamento, contactos, entre outros.
Investigadores da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), fornecedor líder global de soluções de cibersegurança, analisaram a segurança da aplicação móvel do Instagram, para ambos os sistemas operativos Android e iOS, descobrindo uma vulnerabilidade crítica de Remote Code Execution (RCE), que, sendo explorada, permitiria ao ciberatacante a realização de qualquer ação que se incluísse na ampla gama de permissões de que dispõe a rede social, colocando em risco a privacidade de milhões de utilizadores.
O crescente espaço e importância que os dispositivos móveis têm ganho nas nossas vidas trouxe aos seus utilizadores, essencialmente, aspetos positivos, como a maior facilidade em manter contacto com famílias e entes queridos ou a possibilidade de trabalhar a partir de qualquer lado. Contudo, o número imenso de funcionalidades que um dispositivo móvel como o smartphone oferece facilita igualmente o trabalho dos cibercriminosos que, implementando com sucesso operações maliciosas, conseguirão não só roubar dados e informações sensíveis, como recolher a localização dos utilizadores, ouvir as suas conversas e aceder às suas mensagens. A porta de entrada a que recorrem os cibercriminosos para alcançar os dispositivos passa, frequentemente, por aplicações, pela grande extensão de permissões de que estas gozam. O Instagram é exemplo de uma das aplicações que conta com maior extensão de dados pessoais a que acede (câmara, microfone, contactos, localização, entre outros). Sendo ainda uma plataforma amplamente utilizada a nível global – com quase mil milhões de utilizadores ativos por mês e mais de 100 milhões de fotos partilhadas todos os dias – o Instagram torna-se, assim, um meio bastante apetecível aos cibercriminosos.
As características do potencial ataque
Aproveitando-se desta vulnerabilidade, o atacante poderia simplesmente enviar uma imagem à sua vítima via email, Whatsapp ou qualquer outra plataforma que o permita. O ataque tem início quando o utilizador guarda a imagem no seu dispositivo e abre, posteriormente, o Instagram, concedendo acesso total a qualquer recurso a que a app tenha permissão para aceder. Entre estes recursos, constam contactos, armazenamento do dispositivo, serviços de localização e a câmara. O dispositivo transforma-se assim, neste cenário, na ferramenta perfeita de espionagem, uma vez que permite a realização de ações maliciosas sem o conhecimento do seu alvo.
Perante esta descoberta, a Check Point cumpriu o seu dever de informar a equipa do Facebook e Instagram, que descreveu a vulnerabilidade como uma “Integer Overflow leading to Heap Buffer Overflow”, dispondo-se prontamente a remediar o problema, através da emissão de um patch para as versões mais recentes da aplicação dirigida a todos os sistemas operativos. Sobre a operação de análise conduzida pela Check Point, uma das porta-vozes do Facebook afirmou: “Resolvemos o assunto e não denotámos qualquer evidência de abuso. Estamos agradecidos à Check Point por contribuir para a segurança do Instagram”.
O patch para esta vulnerabilidade foi disponibilizado seis meses antes das conclusões deste estudo serem divulgadas, no sentido de dar à maioria dos utilizadores a oportunidade de atualizar a aplicação do Instagram e, assim, mitigar os riscos introduzidos por esta falha de segurança.
A Check Point alerta para a importância de ter as aplicações e programas móveis constantemente atualizados, reforçando a importância de contar com soluções como o SandBlast Mobile da Check Point, que oferecem uma visibilidade total para os ciberriscos, bem como capacidades avançadas de prevenção contra ameaças. Com a maior taxa de deteção de ameaças do mercado, os utilizadores do SandBlast Mobile estão protegidos de ataques mlaware, phishing, Man-in-the-Middle, exploits de sistema operativo, entre muitos outros.
O crescente espaço e importância que os dispositivos móveis têm ganho nas nossas vidas trouxe aos seus utilizadores, essencialmente, aspetos positivos, como a maior facilidade em manter contacto com famílias e entes queridos ou a possibilidade de trabalhar a partir de qualquer lado. Contudo, o número imenso de funcionalidades que um dispositivo móvel como o smartphone oferece facilita igualmente o trabalho dos cibercriminosos que, implementando com sucesso operações maliciosas, conseguirão não só roubar dados e informações sensíveis, como recolher a localização dos utilizadores, ouvir as suas conversas e aceder às suas mensagens. A porta de entrada a que recorrem os cibercriminosos para alcançar os dispositivos passa, frequentemente, por aplicações, pela grande extensão de permissões de que estas gozam. O Instagram é exemplo de uma das aplicações que conta com maior extensão de dados pessoais a que acede (câmara, microfone, contactos, localização, entre outros). Sendo ainda uma plataforma amplamente utilizada a nível global – com quase mil milhões de utilizadores ativos por mês e mais de 100 milhões de fotos partilhadas todos os dias – o Instagram torna-se, assim, um meio bastante apetecível aos cibercriminosos.
As características do potencial ataque
Aproveitando-se desta vulnerabilidade, o atacante poderia simplesmente enviar uma imagem à sua vítima via email, Whatsapp ou qualquer outra plataforma que o permita. O ataque tem início quando o utilizador guarda a imagem no seu dispositivo e abre, posteriormente, o Instagram, concedendo acesso total a qualquer recurso a que a app tenha permissão para aceder. Entre estes recursos, constam contactos, armazenamento do dispositivo, serviços de localização e a câmara. O dispositivo transforma-se assim, neste cenário, na ferramenta perfeita de espionagem, uma vez que permite a realização de ações maliciosas sem o conhecimento do seu alvo.
Perante esta descoberta, a Check Point cumpriu o seu dever de informar a equipa do Facebook e Instagram, que descreveu a vulnerabilidade como uma “Integer Overflow leading to Heap Buffer Overflow”, dispondo-se prontamente a remediar o problema, através da emissão de um patch para as versões mais recentes da aplicação dirigida a todos os sistemas operativos. Sobre a operação de análise conduzida pela Check Point, uma das porta-vozes do Facebook afirmou: “Resolvemos o assunto e não denotámos qualquer evidência de abuso. Estamos agradecidos à Check Point por contribuir para a segurança do Instagram”.
O patch para esta vulnerabilidade foi disponibilizado seis meses antes das conclusões deste estudo serem divulgadas, no sentido de dar à maioria dos utilizadores a oportunidade de atualizar a aplicação do Instagram e, assim, mitigar os riscos introduzidos por esta falha de segurança.
A Check Point alerta para a importância de ter as aplicações e programas móveis constantemente atualizados, reforçando a importância de contar com soluções como o SandBlast Mobile da Check Point, que oferecem uma visibilidade total para os ciberriscos, bem como capacidades avançadas de prevenção contra ameaças. Com a maior taxa de deteção de ameaças do mercado, os utilizadores do SandBlast Mobile estão protegidos de ataques mlaware, phishing, Man-in-the-Middle, exploits de sistema operativo, entre muitos outros.
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