Um engenheiro de software do Facebook deixou a empresa na terça-feira e criticou sua abordagem para lidar com a desinformação, acusando a plataforma de "lucrar com o ódio nos Estados Unidos e no mundo".
O engenheiro, Ashok Chandwaney, disse que o Facebook deveria abordar mais fortemente a remoção de conteúdo que incentive a violência, citando a decisão do Facebook de não retirar do ar um post do presidente Donald Trump que dizia "quando começa o saque, começa o tiroteio", bem como seu fracasso em remover um evento que exigia violência contra os manifestantes em Kenosha, Wisconsin.
Um engenheiro de software do Facebook pediu demissão e criticou publicamente a empresa na terça-feira, acusando-a de "lucrar com o ódio".
Numa carta, onde detalhou a demissão e a sua decisão de desistir, Ashok Chandwaney descreveu algumas das ações recentes do Facebook como pontos de ruptura que os levaram a desistir. Chandwaney destacou o fracasso do Facebook em remover o evento de um grupo de milícia que incita à violência contra os manifestantes em Kenosha, Wisconsin, bem como sua escolha de não remover uma post do presidente Donald Trump que dizia "quando o saque começar, o tiroteio começará".
Vários funcionários do Facebook deixaram a empresa nos últimos meses após expressar preocupações semelhantes. Pelo menos três saíram numa semana depois do CEO Mark Zuckerberg dizer aos funcionários que a empresa não removeria o post de Trump.
O Facebook tomou medidas nos últimos meses para reprimir o discurso de ódio e conteúdo que glorifica a violência, inclusive a empresa recentemente implementou uma proibição de grupos de milícias e encomendou uma auditoria de direitos civis da sua plataforma .
Chandwaney acusa ainda "Em todas as minhas funções na empresa, no final do dia, as decisões realmente resumem-se ao valor do negócio.".
Um engenheiro de software do Facebook pediu demissão e criticou publicamente a empresa na terça-feira, acusando-a de "lucrar com o ódio".
Numa carta, onde detalhou a demissão e a sua decisão de desistir, Ashok Chandwaney descreveu algumas das ações recentes do Facebook como pontos de ruptura que os levaram a desistir. Chandwaney destacou o fracasso do Facebook em remover o evento de um grupo de milícia que incita à violência contra os manifestantes em Kenosha, Wisconsin, bem como sua escolha de não remover uma post do presidente Donald Trump que dizia "quando o saque começar, o tiroteio começará".
Vários funcionários do Facebook deixaram a empresa nos últimos meses após expressar preocupações semelhantes. Pelo menos três saíram numa semana depois do CEO Mark Zuckerberg dizer aos funcionários que a empresa não removeria o post de Trump.
O Facebook tomou medidas nos últimos meses para reprimir o discurso de ódio e conteúdo que glorifica a violência, inclusive a empresa recentemente implementou uma proibição de grupos de milícias e encomendou uma auditoria de direitos civis da sua plataforma .
Chandwaney acusa ainda "Em todas as minhas funções na empresa, no final do dia, as decisões realmente resumem-se ao valor do negócio.".
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