89% dos anunciantes consideram o marketing de influência eficaz e prevê-se aumento de investimento no setor

• 170 anunciantes e grandes agências de publicidade e marketing de 16 países participaram do II Estudo de Anunciantes com Influenciadores. 
• Mais de 88% escolhem perfis com menos de 100.000 seguidores para as suas campanhas, com preferência pelo Instagram (95.8%), enquanto Tik Tok sobe para a quarta posição. 
• Stories com swipe-Up e vídeos são dos formatos mais procurados pelas marcas, com 77,9% das marcas a admitir que revê todo o conteúdo antes da publicação. 

A SocialPubli apresentou hoje seu II Estudo de Anunciantes com Influenciadores durante um evento online. Os dados foram obtidos através de uma pesquisa com anunciantes e grandes agências de publicidade e marketing de um total de 16 países. 

Dentro dos dados obtidos, destaca-se que 74% dos anunciantes consultados já utilizaram o Marketing de Influência em algum momento, e 89,2% das marcas e agências pesquisadas afirmam que o Marketing de Influência é eficaz ou muito eficaz, refletindo um aumento em 5,2% quando comparado com o ano passado. 

Além disso, 42% dos pesquisados consideram que o marketing de influência tem o melhor retorno sobre o investimento, bem à frente do Paid (27,8%) e do SEO (13%), e este dado justifica-se pelo facto de quase 5% dos anunciantes já investirem mais de 50% do budget da marca em Marketing de Influência, com uma previsão de crescimento desse investimento, de acordo com 80% dos inquiridos, para 2021. 

Quais são os objetivos das agências ao usar o marketing de influência nas suas estratégias? 

De acordo com o II Estudo de Anunciantes com Influenciadores, as marcas procuram essencialmente responder a três principais questões no momento de investimento em Marketing de Influência: criar brand awareness; gerar engagement, e alcançar novos públicos. Para alcançar esses objetivos, 88% dos inquiridos afirma preferir perfis com menos de 100.000 seguidores por gerar um maior engagement, confirmando a tendência para a escolha de nano e micro influenciadores. 

Se os setores que mais utilizam esta ferramenta ser Moda, Beleza e Lifestyle, a rede preferida continua a ser o Instagram (95,8%), seguido do Facebook (49,7%) e do YouTube (37,1%), enquanto o Tik Tok rapidamente passou para a quarta posição (32,9%). O Estudo destaca ainda a importância de stories com swipe-Up e vídeos, já que são os formatos mais procurados pelas marcas. 

Na seleção dos perfis de influência, os anunciantes valorizam a qualidade do conteúdo e a interação, onde 72% dos inquiridos prefere que o conteúdo seja criado pelo próprio influenciador, garantindo a autenticidade do conteúdo, apesar de 77,9% admitir que revêm e analisam o conteúdo antes da publicação. 

A crise atual provocada pelo COVID-19 também não ficou de fora deste Estudo promovido pela SocialPubli. Cerca de 38% dos inquiridos reconhece que o investimento em marketing sofre mudanças, ao contrário do próprio Marketing de Influência que não sofreu grande alteração. 

Com cerca de 52% dos inquiridos a valorizar de forma positiva a atuação dos influenciadores durante a crise pandémica atual, o investimento alocado a esta ferramenta nos últimos meses foi realizado com o objetivo de criar uma imagem de marca positiva, atingir novos públicos e aumentar as vendas. 

Este webinar, que contou com speakers de relevo como Pedro Bessa, Head of Marketing & Growth na moey!; Ana Baleizão, Communication & Influencer Marketing Manager na L’Oréal; e Filipa Primo, Diretora da ATREVIA Portugal, abordaram os hot topics da atualidade digital, num encontro moderado por Bruno Salomão, Country Manager na Social Publi.