Quem conhece o Charlie Kaufman sabe o que esperar, filmes que normalmente nos dão a volta ao cérebro e este não é excepção.
Para quem nunca viu um trabalho dele antes, pode então esperar por algumas linhas confusas entre o que é real e o que é um sonho, temas de crise de identidade, mortalidade, relacionamentos fulminantes, sentido geral da vida, etc.
Mas vamos ao filme e começamos pelo resumo da Netflix:
Nada é o que parece quando uma mulher vai com o novo namorado, em relação ao qual tem algumas reservas, para a quinta remota dos pais dele.
Uma jovem está a pensar em terminar o seu relacionamento de 6 semanas com seu namorado Jake, durante uma longa viagem para encontrar os pais na sua fazenda.
Durante a viagem, podemos ver porque ela quer terminar esse relacionamento. Eles discutem por tudo e por nada, o que torna o caminho difícil e pesado de diálogo.
A câmara muda continuamente de dentro para fora, muitas vezes borrando os rostos do casal, para imitar a falta de clareza dos seus pensamentos e de quem eles são.
O filme vai mudando conforme se vão aproximando do destino. Tudo é perturbador e aponta para algo escondido e assustador.
Os pais, interpretados por Toni Collette e David Thewlis têm um papel diferente no filme. O filme mergulha no surrealismo à medida que a idade dos pais muda continuamente, num determinado momento eles estão na casa dos 30 anos e no outro estão a lidar com demência.
A roupa e o cabelo da jovem vão mudando com o nome e a profissão, ela é estudante de física, está estudando gerontologia para ser pintora e depois empregada.
É um típico filme de Kaufman onde se misturam memórias com realidade, mas com um elenco a ter um bom desempenho, principalmente Jesse Plemons e Jessie Buckley
Não é um filme que agradará a toda a gente mas desde já fica a sugestão.
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