Os projetos HIGHLIGHT, AlCeBlock, Sistema de Pagamentos offline baseado em blockchain, MOBA e IDINA são as cinco ideias finalistas da 3.ª edição do Prémio IN3+, o maior prémio dedicado à inovação em Portugal, promovido pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda S.A. (INCM).
Entre as mais de oitenta candidaturas, as ideias que mais de destacaram desta edição centram-se em soluções de segurança com recurso a nanotecnologia, blockschain e biométrica.
O HIGHLIGHT, ideia da equipa de Nano-Fotónica do Prof. Manuel J. Mendes, tem como objetivo desenvolver uma tinta composta por nanopartículas que permitem manipular a luz, dando a possibilidade única de variação ótica visível ou invisível ao olho humano. De acordo com os criadores, este produto poderá ser muito útil ao mercado de anti-contrafação, por exemplo para aplicar em todo o tipo de documentos e selos de segurança.
As duas ideias que se seguem apostam numa das grandes inovações dos últimos anos: o blockchain. A ideia AICeBlock - Artificial Intelligence Certification through the Blockchain –, apresentada por uma equipa da Fraunhofer Portugal, liderada por André Carreiro, propõe o desenvolvimento de uma plataforma, sustentada em blockchain, que permita fomentar a confiança em aplicações de base em Inteligência Artificial através da sua certificação. Com esta solução será possível interpretar, rastear e auditar as previsões dos modelos “inteligentes” usados em áreas como a condução autónoma ou diagnóstico por computador. Já outra das ideias apresentadas neste segmento pela MOVTZ Lda, uma Startup incubada no Instituto Pedro Nunes, centra-se num Sistema de Pagamentos Offline baseado em blockchain, que pretende ser a solução para a falta de rede ou intermitência sem colocar em causa os pagamentos ou até mesmo o desenvolvimento de um sistema de pagamento eletrónico off-line baseado em blockchain, sem que em qualquer um dos casos haja prejuízo para a segurança das transações.
Numa área diferente encontra-se a MOBA - Multimodal Ocular Biometric Authentication. Esta ideia, apresentada pela equipa liderada por Filipe Soares, da Fraunhofer Portugal, quer utilizar a biométrica ocular na autenticação das pessoas mas tornando-se na primeira a recorrer a três critérios para o fazer: o padrão da íris, a estrutura da retina com padrões estocásticos gerados pelos vasos sanguíneos e o reflexo luminoso pupilar. A equipa já tem desenvolvido um dispositivo que se pode acoplar a telemóveis de modo a fazer esta leitura biométrica.
Já a ideia IDINA – Identidade Digital Inclusiva Não Autoritativa – pretende solucionar os problemas de identificação por falta de sistemas centrais que o façam. A ideia é desenvolver mecanismos que permitam a instituições credíveis, como escolas, instituições de saúde, autoridades locais, etc, atestar o nascimento e a vivência de cidadãos a partir de eventos como a vacinação ou ingresso no ensino. Esta plataforma poderá, posteriormente, integrar ou até assumir o papel de registo Autoritativo.
Destas ideias, três serão as finalistas da 3.ª edição do prémio IN3+. Os lugares no pódio serão revelados no evento de entrega dos prémios, que deverá decorrer, previsivelmente, no mês de março.
Gonçalo Caseiro, Presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, assinala que “esta terceira edição do Prémio IN3+ consolida, de forma promissora, a rede colaborativa, cada vez mais ampla, entre a INCM, a academia, os centros de investigação e as startups portuguesas. A melhor forma de construir o futuro desta empresa multicentenária que continua a fazer parte do dia-a-dia de todos os cidadãos é promovendo e potenciando a investigação e a inovação feita nas nossas universidades, aplicando-as aos nossos produtos e serviços e a todas as áreas de atuação. Estamos a inovar hoje para preparar o amanhã”.
Nesta terceira edição do Prémio IN3+, mesmo com todos os constrangimentos que todos temos vivenciado, foram concretizadas 87 candidaturas, vindas de mais de 30 entidades, entre Universidades, Centros de Investigação, empresas e startups, de norte a sul do País, incluindo, pela primeira vez, participações a nível internacional.
Entre as mais de oitenta candidaturas, as ideias que mais de destacaram desta edição centram-se em soluções de segurança com recurso a nanotecnologia, blockschain e biométrica.
O HIGHLIGHT, ideia da equipa de Nano-Fotónica do Prof. Manuel J. Mendes, tem como objetivo desenvolver uma tinta composta por nanopartículas que permitem manipular a luz, dando a possibilidade única de variação ótica visível ou invisível ao olho humano. De acordo com os criadores, este produto poderá ser muito útil ao mercado de anti-contrafação, por exemplo para aplicar em todo o tipo de documentos e selos de segurança.
As duas ideias que se seguem apostam numa das grandes inovações dos últimos anos: o blockchain. A ideia AICeBlock - Artificial Intelligence Certification through the Blockchain –, apresentada por uma equipa da Fraunhofer Portugal, liderada por André Carreiro, propõe o desenvolvimento de uma plataforma, sustentada em blockchain, que permita fomentar a confiança em aplicações de base em Inteligência Artificial através da sua certificação. Com esta solução será possível interpretar, rastear e auditar as previsões dos modelos “inteligentes” usados em áreas como a condução autónoma ou diagnóstico por computador. Já outra das ideias apresentadas neste segmento pela MOVTZ Lda, uma Startup incubada no Instituto Pedro Nunes, centra-se num Sistema de Pagamentos Offline baseado em blockchain, que pretende ser a solução para a falta de rede ou intermitência sem colocar em causa os pagamentos ou até mesmo o desenvolvimento de um sistema de pagamento eletrónico off-line baseado em blockchain, sem que em qualquer um dos casos haja prejuízo para a segurança das transações.
Numa área diferente encontra-se a MOBA - Multimodal Ocular Biometric Authentication. Esta ideia, apresentada pela equipa liderada por Filipe Soares, da Fraunhofer Portugal, quer utilizar a biométrica ocular na autenticação das pessoas mas tornando-se na primeira a recorrer a três critérios para o fazer: o padrão da íris, a estrutura da retina com padrões estocásticos gerados pelos vasos sanguíneos e o reflexo luminoso pupilar. A equipa já tem desenvolvido um dispositivo que se pode acoplar a telemóveis de modo a fazer esta leitura biométrica.
Já a ideia IDINA – Identidade Digital Inclusiva Não Autoritativa – pretende solucionar os problemas de identificação por falta de sistemas centrais que o façam. A ideia é desenvolver mecanismos que permitam a instituições credíveis, como escolas, instituições de saúde, autoridades locais, etc, atestar o nascimento e a vivência de cidadãos a partir de eventos como a vacinação ou ingresso no ensino. Esta plataforma poderá, posteriormente, integrar ou até assumir o papel de registo Autoritativo.
Destas ideias, três serão as finalistas da 3.ª edição do prémio IN3+. Os lugares no pódio serão revelados no evento de entrega dos prémios, que deverá decorrer, previsivelmente, no mês de março.
Gonçalo Caseiro, Presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, assinala que “esta terceira edição do Prémio IN3+ consolida, de forma promissora, a rede colaborativa, cada vez mais ampla, entre a INCM, a academia, os centros de investigação e as startups portuguesas. A melhor forma de construir o futuro desta empresa multicentenária que continua a fazer parte do dia-a-dia de todos os cidadãos é promovendo e potenciando a investigação e a inovação feita nas nossas universidades, aplicando-as aos nossos produtos e serviços e a todas as áreas de atuação. Estamos a inovar hoje para preparar o amanhã”.
Nesta terceira edição do Prémio IN3+, mesmo com todos os constrangimentos que todos temos vivenciado, foram concretizadas 87 candidaturas, vindas de mais de 30 entidades, entre Universidades, Centros de Investigação, empresas e startups, de norte a sul do País, incluindo, pela primeira vez, participações a nível internacional.
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