A janeiro de 2021, a aplicação quintuplicou o seu número de utilizadores, levantando questões de segurança
Investigadores da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), fornecedor líder de soluções de cibersegurança a nível global, alertam para as potenciais fragilidades de segurança da já mundialmente conhecida aplicação ClubHouse.
Baseada unicamente em formato áudio, o ClubHouse surgiu em abril de 2020. De momento, está disponível apenas para o sistema operativo iOS e, para aceder, tem de ser convidado por um utilizador que seja já membro ou submeter-se a aprovação. A aplicação tem crescido exponencialmente, contando já com 10 milhões de utilizadores em todo um mundo – um número que, a dezembro de 2020, se situava nos 600 000 membros.
A crescente popularidade que obteve, a juntar ao facto de se encontrar ainda em fase inicial, contribuiu para que surgissem preocupações globais sobre a segurança do ClubHouse. Em fevereiro deste ano, a Bloomberg reportou que um utilizador não identificado conseguiu transmitir conteúdo áudio de várias salas de conversação para uma plataforma terceira por si detida, apesar de, nos regulamentos da aplicação constar a proibição desta prática. No mesmo mês, o Stanford Internet Observatory (SIO) confirmou que a empresa chinesa Agora, fornecedora da infraestrutura da aplicação, tem acesso aos números ID exclusivos dos utilizadores e das salas.
“O ClubHouse está envolto numa onda de popularidade clara, como é costume com qualquer aplicação nova que se destaque. Experienciou um crescimento arrebatador que excedeu, decerto, as expectativas da empresa, magnificando os potenciais problemas de segurança e privacidade que, noutro cenário, seriam resolvidos durante a fase de pré-lançamento da aplicação, sem que o público geral se apercebesse,” começa por dizer Rui Duro, Country Manager da Check Point Portugal. “Mas estes problemas demonstram que qualquer pessoa que planeie juntar-se ao ClubHouse deve estar ciente dos potenciais riscos,” alerta.
Como podemos proteger-nos de aplicações duvidosas?
Baseada unicamente em formato áudio, o ClubHouse surgiu em abril de 2020. De momento, está disponível apenas para o sistema operativo iOS e, para aceder, tem de ser convidado por um utilizador que seja já membro ou submeter-se a aprovação. A aplicação tem crescido exponencialmente, contando já com 10 milhões de utilizadores em todo um mundo – um número que, a dezembro de 2020, se situava nos 600 000 membros.
A crescente popularidade que obteve, a juntar ao facto de se encontrar ainda em fase inicial, contribuiu para que surgissem preocupações globais sobre a segurança do ClubHouse. Em fevereiro deste ano, a Bloomberg reportou que um utilizador não identificado conseguiu transmitir conteúdo áudio de várias salas de conversação para uma plataforma terceira por si detida, apesar de, nos regulamentos da aplicação constar a proibição desta prática. No mesmo mês, o Stanford Internet Observatory (SIO) confirmou que a empresa chinesa Agora, fornecedora da infraestrutura da aplicação, tem acesso aos números ID exclusivos dos utilizadores e das salas.
“O ClubHouse está envolto numa onda de popularidade clara, como é costume com qualquer aplicação nova que se destaque. Experienciou um crescimento arrebatador que excedeu, decerto, as expectativas da empresa, magnificando os potenciais problemas de segurança e privacidade que, noutro cenário, seriam resolvidos durante a fase de pré-lançamento da aplicação, sem que o público geral se apercebesse,” começa por dizer Rui Duro, Country Manager da Check Point Portugal. “Mas estes problemas demonstram que qualquer pessoa que planeie juntar-se ao ClubHouse deve estar ciente dos potenciais riscos,” alerta.
Como podemos proteger-nos de aplicações duvidosas?
- Instalar somente aplicações provenientes de fornecedores oficiais.
- Examinar cuidadosamente as permissões a que consente aquando da instalação de uma aplicação. Muitas vezes permitimos que uma aplicação aceda a todos os dados do nosso dispositivo. É importante resistir ao “Aceitar tudo”.
- Desconfiar das recomendações ou convites para uma aplicação, mesmo que provenham de alguém nosso conhecido. Antes de instalar qualquer aplicação, procure informar-se junto de fontes sérias e fiáveis sobre os potenciais riscos que pode estar a incorrer.
- Considerar a possibilidade de adquirir uma solução de segurança móvel, que proteja o dispositivo de aplicações maliciosas ou que não respeitem as normas de privacidade de dados.
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