"Bandersnatch", o filme interativo "Black Mirror", que pode ter diversos finais o que tornam este filme numa enorme complexidade.
Devido às muitas maneiras que podes navegar em "Bandersnatch", a tua opinião sobre se funciona ou não depende, pelo menos em parte, de quais caminhos que escolhes.
Bandersnatch é um filme sobre um programador de jogos nos anos 80 chamado Stefan (Fionn Whitehead) que fica um pouco imerso demais na sua própria criação.
É um filme interativo onde podes escolher o teu caminho e sei que nem sempre estes filmes são aceites da melhor maneira.
Por exemplo podes decidir se queres ver mais, se queres saber mais, entre outras coisas. Digamos que é uma tentativa descaradamente inteligente de fazer com que os espectadores se alinhem com o streaming.
As escolhas minuciosas que começas a fazer, como qual álbum ele ouve, etc, são decisões que te podem causar alguma frustração, até porque podes ter que repetir a cena várias vezes.
Os criadores de "Bandersnatch" apresentam este momento como um enigma que envolve o espectador, e isso divide opiniões.
Este filme é basicamente um episódio autôónomo estendido de Black Mirror, escrito pelo criador da série Charlie Brooker e dirigido por David Slade que permite ao espectador tomar decisões para a personagem principal, um designer de videogame chamado Stefan no auge da construção de um inovador (em 1984) jogo de múltiplos finais, e afetar o resultado da história.
Como filme interativo, requer algum espirito aberto da nossa parte e aconselho a não ver cenários antes de ver o filme, acaba por perder a piada.
É um novo género, mais sofisticado e que dá ao espectador mais peso emocional, em que participamos para controlar a ação ao longo de vários caminhos pré-determinados de personagens fictícios.
Resumo Netflix:
Em 1984, um jovem programador começa a questionar a realidade enquanto tenta adaptar um romance negro a um videojogo. Uma história complexa com vários finais.
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