Um filme bastante divertido e muito bem conseguido. Esta animação tem um pouco de tudo, comédia, drama familiar e um bom toque futurista.
Temos uma IA (Inteligência artificial), parecida com a Siri ou Alexa que fica furiosa por ter sido substituída.
A Pal, como se chama a inteligência artificial, está instalada em todos os telemóveis, é o assistente de voz daquele filme digamos assim.
A Pal está irritada, imperiosa e furiosa por ser substituída por um modelo atualizado. "Basta fazer o que sempre fizeste e olhar, de queixo frouxo, no ecrã", diz ela, com raiva, antes do seu primeiro ato de "violência": desligar o wi-fi.
Esse desligar do Wifi provocou tumultos em todo o mundo à procura de wifi.
Enquanto isso, a adolescente artística Katie Mitchell, está animada para deixar Michigan para a Califórnia, onde começará a universidade de artes na área cinema e finalmente "conhecerá o seu povo", visto ser vista como uma pessoa diferente no ambiente onde vive.
O pai, um homem que gosta de natureza e tem aversão à tecnologia (tecnofóbico), Rick, está a passar uma má fase no relacionamento com a sua filha e não queria de maneira alguma que ela partisse chateada com o medo de nunca mais voltar.
Pelo meio temos ainda a mãe protetora que funciona como a intermediária da família que vai dando conselhos a ambos os lados e um irmão mais novo que adora dinossauros e também se sente um pouco excluído. E não me podia esquecer do cão da família que não consegue endireitar os olhos e é a estrela de cinema dos filmes de Katie.
Para melhorar a relação com a filha, Rick insiste que toda a família a conduza, mas o apocalipse provocado pela Pal lança esta família desajeitada na luta pela sobrevivência da humanidade.
O filme mantém um senso de humor caloroso sobre o controle da tecnologia sobre a sociedade. Até a mãe Linda é viciada no seu telemóvel, perseguindo o Instagram da família Posey perfeita.
É um filme muito bem conseguido, super animado que mistura CGI com desenhos 2D rabiscados sobre as imagens, como se Katie estivesse a rabiscar no quadro.
O filme mostra também o quão dependente nos tornamos da tecnologia e mostra-nos com humor um pouco de como se está a tornar a nossa vida social.
Fica a dica.
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