A amplitude de informações pessoais a que acedem as plataformas de gaming fazem das mesmas alvos bastante atrativos para os cibercriminosos
As consolas e videojogos foram para muitas crianças e adolescentes o escape escolhido para ocupar as longas semanas de confinamento. De acordo com a DFC Intelligence, a Europa é, de momento, a segunda região mais ativa no mundo dos jogos online, contando com 668 milhões de gamers. Por conseguinte, os videojogos têm se tornado cada vez mais um alvo dos cibercriminosos, especialmente agora que muitos jogadores associam contas, dados bancários, informações pessoais, correio eletrónico, entre outros.
A Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), fornecedor líder de soluções de cibersegurança a nível global, destaca os principais ciberriscos associados a estas plataformas:
- Downloads de sites não oficiais: Os utilizadores recorrem muitas vezes a sites terceiros para aceder a variadíssimos jogos por um preço muito mais baixo. Em contrapartida, estas plataformas não oferecem quaisquer garantias de segurança, podendo resultar no uso indevido de dados pessoais ou na anexação de ficheiros maliciosos nos próprios downloads. A Check Point Software aconselha os utilizadores a realizar estas operações através de websites oficiais, evitando sempre as plataformas de origem dúbia.
- Roubo de identidade bancária: Quer seja em dispositivos móveis ou consolas, mais e mais pessoas estão a comprar jogos via lojas virtuais das respetivas plataformas, em vez de se dirigirem aos espaços físicos. Ao efetuar uma compra online, é necessário fornecer detalhes bancários – uma das mais acessíveis portas de entrada para cibercriminisos. Antes de partilhar dados desta índole, é essencial garantir que o website tem as devidas medidas de segurança. Para tal, procure pelo indicativo https:// no início do URL. Caso esteja presente, quer dizer que a página em questão está protegida por um certificado SSL, uma medida de segurança digital que encripta a comunicação ocorrida entre website e browser.
- Ataques de phishing: Nestes casos, os cibercriminosos têm a vantagem de muitas das suas vítimas serem crianças ou adolescentes que muitas vezes não estão sensibilizados para os potenciais indícios de um ciberataque. A Check Point desaconselha vivamente os cliques em links enviados via e-mail por remetentes desconhecidos e o download de anexos. No caso de receber mensagens não solicitadas por parte da empresa de videojogos (por exemplo, pedidos de redefinição de palavra-passe), visite o site oficial diretamente através do motor de pesquisa para verificar a veracidade do e-mail recebido.
- Câmara, microfone e permissões de localização: estas autorizações são predominantemente requeridas por aplicações móveis e jogos e apesar de serem muitas vezes condição essencial para jogar, a Check Point aconselha a desativá-las sempre que possível. No caso de um ciberataque a um dispositivo ou à própria empresa a quem se concede estes acessos, o utilizador terá os seus ficheiros expostos a utilização indevida e potencialmente danosa.
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