A pirataria está aí e veio para ficar, muito por causa dos elevados preços em Portugal. Somos dos preços mais caros a nível de pacotes das operadoras e nos próprios serviços de streaming também não somos propriamente baratos comprando com outros países com um poder económico mais forte que o nosso.
Isso tudo leva a uma procura por conteúdos ilegais, e diga-se, não se pode condenar por dois aspetos. Os canais de sinal aberto em Portugal oferecem conteúdo muito fraco e os preços em relação aos salários em Portugal são realmente muito altos.
De acordo com dados recentes, a indústria audiovisual em Portugal perde no mínimo 200 milhões de euros por ano com pirataria e isso foi agravado com a pandemia.
O diretor-geral da Fevipe - Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais, Paulo Santos, considera que os números estimados são por baixo, sendo certo que daquele montante o Estado perde o IVA e o IRC sobre os 'royalties'.
A pirataria também usa a IPTV como fonte para ter todos os canais dos pacotes das operadoras e estima-se que existem cerca de 400 mil utilizadores deste tipo de pirataria.
Os filmes e as séries são os conteúdos mais pirateados em Portugal, seguidos do futebol, de acordo com o Paulo Santos.
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