A estudante portuguesa Ana Margarida Costa foi uma das 27 seleccionadas entre as mais de 1200 candidatas à participação na 1.ª edição da Summer School for Female Leadership in the Digital Age.
Com apenas 21 anos de idade, Ana Margarida Costa já tem as ideias bem assentes quanto ao caminho que quer percorrer a nível profissional. Licenciada em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e a frequentar na mesma instituição o mestrado em Finanças com especialização em Business Intelligence & Big Data, a jovem estudante está a ponderar experimentar as áreas de consultoria ou Private Equity, onde acredita que toda a sua formação será aplicada. “Mas isso é apenas a curto prazo”, diz Ana Margarida, pois espera que, ao longo dos anos, possa reunir “mais conhecimentos em todos os desafios profissionais que assumir, e, consequentemente, criar impacto nas organizações onde trabalhar”.
Seleccionada entre mais de 1200 candidatas dos 27 Estados-membro da União Europeia, a mestranda da Faculdade de Economia da Universidade do Porto é uma 27 participantes da Summer School for Female Leadership in the Digital Age da Huawei. E sem cerimónias mostra-se “ambiciosa e curiosa”, mas sobretudo empenhada em continuar a apostar na educação “em áreas de que goste e que sejam úteis” para a sua carreira.
Ana Margarida assegura, por sua vez, que quando encontrar o seu lugar, em concreto numa empresa que se alinhe com os seus valores e que tenha uma missão que a inspire, irá “trabalhar para chegar a lugares de topo”. “Quero ter a oportunidade de, na minha futura carreira profissional, estar em cargos de liderança e acima de tudo ser uma líder empática, que possa inspirar outras mulheres”, afirma.
Desde há cerca de uma semana a partilhar experiências e conhecimentos tanto com os speakers convidados, como com as restantes colegas, Ana tem tido a possibilidade de “ouvir testemunhos, conselhos e histórias inspiradoras e ainda de realizar bastante networking” nas várias ocasiões proporcionadas na Summer School, pelo que, garante, nunca pensou que pudesse “aprender tanto em tão pouco tempo”.
Quanto ao papel das mulheres na sociedade, a estudante portuguesa considera que “existe falta de representação feminina em várias indústrias”, o que, salienta, “leva a que os respectivos produtos e serviços não sejam direcionados a metade da população”. Ou seja, na sua opinião “há perda de talentos que podem ser uma mais-valia” para qualquer sector, tendo em conta que é notório “um tratamento diferenciado das mulheres no mercado laboral em particular e na sociedade no seu todo”. “É essa a razão pela qual temos poucas mulheres em cargos de topo”, remata Ana Margarida Costa.
A Summer School for Female Leadership in the Digital Age tem como meta fundamental não só reconhecer o imenso potencial do talento feminino no âmbito das Tecnologias de Informação e Comunicação, mas também apoiá-lo de forma proativa, capacitando a nova geração a liderar a revolução tecnológica. Trata-se de um evento que, além de reunir estudantes dos estados-membros da UE para uma experiência formativa nas áreas de tecnologia e liderança, vai contar com a presença de speakers de reconhecido mérito a nível europeu, incluindo nomes como Elvira Fortunato, Vice-Reitora da Universidade Nova de Lisboa e vencedora do Prémio Pessoa em 2020, Sandra Ribeiro, Presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, Luísa Ribeiro Lopes, Coordenadora-Geral do INCoDe.2030, entre outros.
Para mais informações sobre a 1.ª edição do Summer School for Female Leadership in the Digital Age, pode consultar o site oficial em https://www.europeanleadershipacademy.eu/.
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