Sweet Girl, estrela Jason Momoa como um marido e pai dedicado cuja perda da sua esposa devido a cancro que poderia ter sido possivelmente adiada ou evitada se a grande e ruim farmacêutica tivesse feito a coisa certa, faz com que ele e a sua filha andem por caminho sombrio de justiça.
Dirigido por Brian Andrew Mendoza, parceiro de longa data de Momoa que faz a sua estreia na direção em Sweet Girl, encaixa-se no resumo exato do tipo de thriller run-of-the-mill, escrito e filmado de acordo com uma fórmula específica e ancorado por uma grande estrela.
Momoa interpreta Ray Cooper, que se vê pela primeira vez no topo do Parque PNC de Pittsburgh com um monte de problemas, perseguido pela polícia e agentes do FBI (um dos quais, interpretado por Lex Scott Davis, sobe até o telhado e implora para que ele se afaste), Ray murmura: "Não era para ser assim" antes de dar um salto no rio Allegheny centenas de metros abaixo.
O filme depois da cena introdutória volta para "anos antes", em que vemos Ray com uma vida perfeita com a sua família, até a sua esposa Amanda (Adria Arjona) ser diagnosticada com cancro.
Embora um novo medicamento genérico deva estar disponível para tratá-la, uma empresa farmacêutica liderada pelo viscoso Simon Keeley (Justin Bartha) retirou-o do mercado para aumentar o preço um pouco antes de Amanda morrer.
Seis meses após a morte da esposa, Ray ainda com algum sentimento de vingança é avisado por um repórter que as jogadas da empresa farmacêutica podem ser apenas a ponta de uma conspiração muito maior.
A busca pela verdade coloca pai e filha em perigo, aumentando a busca da família por justiça numa missão de vingança mas também numa fuga para se salvarem.
Sweet Girl é um daqueles filmes onde o protagonista é suposto ser um indivíduo da classe trabalhadora, que de alguma forma se transforma num exército de uma pessoa e adquire as habilidades para enfrentar assassinos contratados, seguranças corporativos e magnatas ricos e ricos em recursos.
Mas aqui é que o filme falha um pouco em não explicar determinadas situações. Em primeiro lugar como é que Ray adquire determinadas habilidades, sabemos que ele percebe de combate no ringue mas mais nada.
Outra situação que não foi explicada é porque é que a policia não investiga ou dá destaque e ligação ao assassinato do jornalista no metro.
Sweet Girl não se preocupa em sequer tentar a ver complexidade que o filme poderia ter. Além das motivações da família Cooper e da ganância das farmacêuticas, haveria aqui espaço para bastante mais.
Isso transforma o filme apenas numa série de confrontos violentos enquanto Ray e Rachel fogem, com os capangas farmacêuticos e o FBI em perseguição.
Mas existem coisas boas, há então uma reviravolta maciça, que tens que ver se não estaria a contar o filme todo.
Sweet Girl não deixa de ser um bom filme, poderia ser melhor e aprofundar mais alguns assuntos e perder menos tempo com outros.
O elenco é bom. Momoa com a sua presença física considerável e carisma natural, e a nossa pequena "Dora" gora com uma personagem mais revoltada.
Vejam que mesmo assim vale a pena.
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