Toda a gente já reparou que a aplicação Stayaway Covid foi um autentico fracasso e por isso deve-se aprender com os erros.
Foi há cerca de um ano que o governo lançou a Stayaway Covid, uma aplicação criada especificamente para ajudar a rastrear casos de Covid-19 em Portugal.
Apesar do apoio do governo, o ciclo de vida da aplicação ficou marcado por diversos problemas e desconfiança dos utilizadores.
A Associação D3 - Defesa dos Direitos Digitais lançou um relatório que procura saber o que correu mal no desenvolvimento, sendo este o “resultado de mais de um ano de trabalho a reunir estudos, dados e notas de imprensa”.
A D3 refere que a aplicação ficou marcada por uma série de “falhas técnicas” e destaca uma “falha de segurança grave nos dispositivos Android” que dava acesso indevido aos dados pessoais dos utilizadores.
Diz a associação que esta falha este presente em grande parte do ciclo de vida da Stayaway Covid e alerta que não há “nota de qualquer auditoria ou investigação por parte do Governo ou outra autoridade”.
“Este é um precedente preocupante na medida que constitui uma efetiva privatização de uma parte importante dos esforços de combate à pandemia”, afirma a D3 nas conclusões presentes neste relatório.
Nós já tínhamos aqui alertado que a transparência é muito importante. É preciso saber que o uso da aplicação é voluntário e e preciso também saber como esta funciona e que dados é que recolhe. É preciso também comparar os dados recolhidos desta aplicação em comparação com uma rede social. Recolhe muito menos.
A aplicação foi lançada em agosto de 2020 e foi um autêntico fracasso, mas a culpa não é só dos utilizadores porque os médicos geram poucos códigos e entregam ainda menos. Continuam a haver muitas queixas de pessoas que não conseguem os códigos. Ou de pessoas que recebem os códigos semanas mais tarde quando já não têm sintomas e já não vão a tempo de avisar ninguém.
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