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CI&T explica como a tecnologia pode tornar o setor do retalho mais sustentável

CI&T explica como a tecnologia pode tornar o setor do retalho mais sustentável
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A tecnologia pode reduzir a pegada ecológica do setor do retalho e abrir portas a um futuro mais “verde”
CI&T explica como a tecnologia pode tornar o setor do retalho mais sustentável
Elemento indispensável de qualquer economia moderna, o retalho é também uma atividade muito poluente. Contudo, com a ajuda da tecnologia, é possível reduzir a sua pegada ecológica e caminhar em direção a um futuro mais “verde”. A CI&T, consultora tecnológica global especialista em transformação digital de ponta, partilha três soluções que podem tornar este setor mais sustentável.

A perceção de que o retalho é fundamental no nosso dia a dia reforçou-se durante a pandemia, tendo os profissionais trabalhado a todo o vapor para manter fábricas, armazéns, cozinhas ou lojas a funcionar e para nos fazer chegar todo o tipo de produtos. Contudo, esta dinâmica também pode ser muito prejudicial para o ambiente: por exemplo, a fast fashion na Europa gera o equivalente a cerca de 650 quilogramas de emissões de CO2 per capita.

Assim, num momento em que as alterações climáticas estão na ordem do dia e que tanto as instituições intergovernamentais como os consumidores estão a incentivar a descarbonização e a adoção de medidas mais sustentáveis por parte das empresas, é imperativo que a indústria do retalho avance na sua “jornada verde”. Graças à tecnologia, é possível tornar o setor mais ecológico, quer a nível da produção e distribuição, quer do consumo. A CI&T explica como:

1. A tecnologia ajuda a calcular o impacto ambiental das compras

É fundamental que exista sinergia entre comerciantes e clientes finais, e que o consumidor saiba as implicações das suas compras. Hoje, os sistemas avançados dos pontos de venda podem divulgar informações baseadas em dados sobre o comportamento e as escolhas do consumidor. A reutilização de sacos de plástico, por exemplo, pode ser monitorizada e registada na caixa, permitindo que se recompense os clientes que levarem o seu próprio saco.

Já as soluções habilitadas para blockchain e os sensores IoT podem oferecer insights em tempo real aos clientes sobre a pegada de carbono das suas compras. Esta “eco-transparência” é benéfica não só para o consumidor, que tem assim maior autonomia para fazer escolhas informadas, como também para os comerciantes, que podem implementar ações mensuráveis e afastar de si o conceito de “greenwashing”.

2. A tecnologia pode otimizar as cadeias de abastecimento

Para uma empresa de retalho se tornar mais ecológica, não basta melhorar as suas operações internas – é preciso transformar a cadeia de abastecimento. Recorrendo a dados conseguem recolher métricas em cada passo da jornada de um produto, desde a produção até à entrega. Estas informações detalhadas e baseadas em IA permitem conhecer a pegada ecológica de cada artigo. No que toca à gestão de armazéns, os sistemas inteligentes baseados na Cloud podem utilizar machine learning para maximizar a capacidade de armazenamento, aumentando a eficiência energética, reduzindo o desperdício de espaço e ajudando as empresas a saber, com precisão, a quantidade certa de stock de que necessitam.

3. A tecnologia pode reduzir as emissões do digital

A par dos processos físicos, também as “emissões digitais” são prejudiciais para o meio ambiente. Visitar um website de e-commerce implica o consumo de eletricidade associado à alimentação de Data Centers, redes de transmissão e dispositivos. Com o aumento das vendas online durante a pandemia, esta é uma preocupação cada vez mais presente. Um website produz, em média, 1,76g de CO2 por cada visualização de página – a solução passa por apostar num design digital inteligente, recorrendo a imagens comprimidas, formatos de documento eficientes, fontes e estruturas de página leves; e disponibilizando a opção de “dark mode”.

“As empresas de retalho sabem a importância da sustentabilidade, mas precisam das ferramentas tecnológicas adequadas para alcançar os seus objetivos ‘verdes’,” comenta Melissa Minkow, Retail Industry Lead da CI&T. “Empresas especialistas em digital e com consciência ecológica, como a CI&T, podem ser fortes aliadas nesta jornada, pois compreendem as mudanças necessárias: como as pessoas, ideias e novas tecnologias podem unir-se para conseguir os resultados mais sustentáveis. Podemos conceber soluções personalizadas para as operações de um retalhista, ajudá-los a contar histórias atrativas e ligá-los aos melhores parceiros ESG para garantir que cumprem os compromissos de sustentabilidade. Este deve ser o grande objetivo das empresas, das pessoas – e do planeta como um todo.”
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