A Freedom Finance defende que as corretoras devem melhorar os seus processos de aquisição de clientes, baixar o limiar mínimo de investimento e fazer com que as suas plataformas se tornem cada vez mais simples, intuitivas e de fácil utilização
Hoje em dia, milhões de pessoas por todo o mundo utilizam aplicações móveis para negociar ações, e fazem-no de uma forma tão simples como quando partilham conteúdos sociais. Só em janeiro deste ano, nos EUA, de acordo com a Freedom Finance, corretora online para a negociação de títulos, aproximadamente seis milhões de utilizadores descarregaram uma app de alguma corretora online e estas empresas relataram volumes médios diários acima do expectável, registando um crescimento que foi observado globalmente.
Já em 2020, cerca de 10 milhões de pessoas nos Estados Unidos abriram uma conta numa corretora, tendo sido este período apelidado por alguns como "o ano do investidor de retalho". No início de 2021, os investidores de retalho nos Estados Unidos geraram aproximadamente a mesma quantidade de volume de negociação de ações que os fundos mútuos e os fundos de cobertura combinados.
Assim, na Europa, e de acordo com a experiência da marca, para atrair mais investidores de retalho, a Freedom Finance defende que as corretoras devem melhorar os seus processos de aquisição de clientes, baixar o limiar mínimo de investimento necessário para abrir uma conta, e fazer com que as suas plataformas se tornem cada vez mais simples, intuitivas e de fácil utilização, expandindo as suas opções de financiamento.
A especialista vai mais além e diz que as corretoras podem também fornecem protocolos para determinar quais os investimentos apropriados para os novos titulares de conta a fim de evitar erros dispendiosos para estes, numa fase inicial. A implementação de medidas de proteção dos investidores, tais como a adoção de restrições à alavancagem e aos derivados e o fornecimento de Serviços de apoio 24 horas por dia, são iniciativas que ajudam a este aumento de interesse.
As corretoras devem também considerar a formação adicional de pessoal para educar os clientes sobre os riscos de investir em títulos de alta volatilidade e de adotar melhores métodos de lidar com os clientes durante a volatilidade do mercado. E é durante estes períodos de turbulência, que estas instituições financeiras, refere a Freedom Finance, poderiam também considerar oferecer informação tais como os avisos em ações com elevada volatilidade, para que os clientes estejam cientes dos perigos.
Acrescentar o papel de “educação” para reduzir o fluxo de desinformação enfrentado por investidores de retalho online e apoiar essa mesma educação de investimento, incluindo a construção de módulos de aprendizagem virtual VR com lições incluídas sobre conceitos financeiros essenciais, são algumas das apostas da especialista no mercado europeu.
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