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Novo sistema de TAC com Inteligência Artificial pode reduzir em 21% o tempo dos exames

Novo sistema de TAC com Inteligência Artificial pode reduzir em 21% o tempo dos exames
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Novo sistema de tomografia computadorizada com Inteligência Artificial pode reduzir em 21% o tempo dos exames
Novo sistema de TAC com Inteligência Artificial pode reduzir em 21% o tempo dos exames
  • O novo sistema simplifica os processos com uma nova suite de Inteligência Artificial (AI) que reduz 66% o número de cliques necessários para realizar um TAC e otimiza a configuração do alcance do scan, a dose de radiação e a qualidade de imagem para cada paciente.
  • Adapta-se a uma maior variedade de pacientes graças ao seu pórtico de 75 cm de largura
  • Utiliza uma rede neural profunda para gerar imagens de alta qualidade, mesmo em doses de radiação baixas, bem como para proporcionar textura e nitidez.
A GE Healthcare anunciou o lançamento do Revolution Ascend, um sistema de tomografia computadorizada que, graças à aplicação de inteligência artificial, pode reduzir em um quinto o tempo necessário para realizar um exame de TAC.

A apresentação teve lugar em Portugal, durante o XIX Congresso Nacional da ATARP (Associação de Técnicos de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear). O novo sistema de TAC conta com uma suite de inteligência artificial que automatiza e simplifica as tarefas mais morosas, como o correto posicionamento do paciente, para aumentar a eficiência operacional e libertar tempo para que os profissionais possam prestar cuidados mais personalizados a mais pacientes.

"A parte mais demorada num TAC não é o scan em si, mas os restantes procedimentos", explica Timothy P. Szczykutowicz, Ph.D., diretor de operações clínicas e do Projeto do Protocolo CT na Faculdade de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, “ num típico exame de 10 a 30 minutos, o scan leva apenas uns minutos sendo o resto do tempo dedicado ao posicionamento do paciente e a identificação dos protocolos e configurações corretas, para além da reconstrução das imagens e da realização do relatório. Historicamente, são processos manuais sujeitos a erro humano; a AI oferece novas oportunidades para automatizar os fluxos de trabalho e acelerar os exames com os mesmos ou melhores resultados".

"São estes benefícios para os profissionais de saúde, como a facilidade de utilização, a precisão no diagnóstico, a comodidade e rapidez dos procedimentos para os pacientes, em suma, benefícios para todo o sistema de saúde, que nos levaram a lançar este equipamento em Portugal, e a apresentá-lo no Congresso da ATARP", diz Rui Costa, Diretor Geral da GE Healthcare em Portugal.

Características do novo sistema de TAC

Com um anel de 75 cm diâmetro, cobertura do detetor de 40 mm, e uma posição mais baixa da mesa, o novo sistema de TAC foi concebido para acomodar pacientes com elevado índice de massa corporal (IMC), bem como casos de trauma cuja manipulação seria extremamente delicada com um pórtico de tamanho mais pequeno.

Em conjunto, as características com base na Inteligência Artificial racionalizam todo o processo de CT:
  • Agilizam o posicionamento do paciente com 94% de precisão na centragem dentro de +/- 2 cm;
  • Sugerem protocolos com 90% de precisão;
  • Automatizam e otimizam os fluxos de trabalho com uma redução de 66% no número de cliques;
  • Poupam 56% de tempo na configuração do scan e 21% para todo o exame;
  • Reduzem o ruído da imagem até 91% com a mesma dose;
  • Melhoram a resolução espacial até 2 vezes com a mesma qualidade de imagem.
O novo sistema de TAC utiliza também uma rede neural profunda dedicada para gerar imagens de alta qualidade e melhorar a confiança nos resultados numa vasta gama de aplicações clínicas - como cabeça, corpo inteiro e cardiovascular, para pacientes de todas as idades.

Ao longo de quase 50 anos, a Tomografia Computadorizada provou ser um instrumento de imagiologia vital para o diagnóstico do cancro, AVC, patologias cardíacas e outras doenças. No entanto, à medida que aumenta o volume dos procedimentos de TC, que atingiram um máximo histórico antes da pandemia COVID-19, aumenta também a necessidade de otimizar os protocolos de CT.
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