Celebrou-se no dia 30 de Novembro o Dia Internacional da Segurança do Computador, que assinala o momento da criação do primeiro vírus informático da história, “Creeper”, em 1971.
Em rigor, tratou-se do primeiro “worm” (malware que se propaga através de redes informáticas) e foi criado sobretudo como “prova de conceito” e não com intuitos maliciosos, pelo programador Bob Thomas, que o batizou de Creeper em referência a uma personagem dos desenhos animados Scooby-Doo.
A propósito do 40.º aniversário deste evento seminal, a empresa de cibersegurança ESET aproveita para relembrar cinco das melhor práticas que todos devemos seguir, no trabalho, em casa ou na rua, para termos uma experiência de computação segura.
- Mantenha o dispositivo atualizado. Seja um PC com Windows ou outro sistema operativo, um smartphone ou, até, um equipamento tipo “Internet das Coisas”, é fundamental mantermos o nosso dispositivo atualizado, uma vez que muitos dos ataques maliciosos dos cibercriminosos são feito explorando falhas nos sistemas operativos que os fabricantes entretanto até já corrigiram… mas cujas atualizações não foram ainda instaladas.
- Atenção às passwords. Já todos sabemos que devemos criar passwords “fortes”. Mas essas não são necessariamente fáceis de memorizar. Em vez de uma palavra-passe com carateres, números e símbolos aleatórios, pense mais em termos de “frase-passe”, mais longa, segura e fácil de memorizar. Melhor ainda, utilize um gestor de passwords com os incluídos em muitos softwares de segurança e, caso o sistema/serviço o permita, opte por ativar a autenticação de dois fatores.
- Backups, Backups, Backups. Ter ficheiros importantes guardados num disco externo só constitui um backup caso essa seja uma segunda cópia dos ficheiros! Um backup (ou cópia de segurança), por definição, é sempre uma cópia adicional do(s) ficheiro(s) que pretendemos proteger. Para uma maior paz de espírito, o ideal é uma estratégia de backup 3-2-1: três cópias do ficheiro, duas dessas cópias em medias/locais fisicamente diferentes, e pelo menos uma cópia num serviço de cloud. Em caso de necessidade (falha do hardware/software ou ataque malicioso), será apenas necessário recuperar uma cópia a partir do backup guardado.
- Ensine a quem não sabe. Nas empresas, a formação dos trabalhadores deverá ser essencial para que todos estejam sensibilizados para os problemas da cibersegurança. E, em casa, o mesmo deverá suceder – há sempre um membro da família mais sensível para estas questões, que poderá ensinar aos restantes as melhores práticas e como evitar problemas – desde os perigos do phishing até como navegar de forma segura.
- Utilize software de cibersegurança. Pode parecer um conselho suspeito vindo da ESET, mas a verdade é que, mesmo com todos os cuidados, até grandes empresas multinacionais são objeto de ciberataques bem-sucedidos. Em nossas casas, podemos não ter segredos industriais para guardar, mas temos certamente memórias em fotografias e vídeos que não queremos perder. Além disso, os modernos pacotes de cibersegurança, como o ESET Internet Smart Security Premium, protegem não apenas os equipamentos, mas também mensagens de email e a navegação na Internet, entre outros aspetos da cibersegurança.
Mais informação: https://www.eset.com/pt
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