A televisão entrou numa nova era de anti-heróis: seja interpretada para rir ou ser mortalmente séria, os telespectadores não podem deixar de torcer por uma geração de malfeitores moralmente cinzentos, cujas transgressões podem ser mais atraentes do que apavorantes, vendo-os como oprimidos equivocados que se perderam.
No entanto, a bondade ainda parece estar ao seu alcance e, para os atores que os interpretam, resgatar esses bandidos às vezes é uma perspectiva tentadora - e às vezes irrelevante.
Tom Hiddleston “Loki” aprecia explorar possibilidades redentoras para o deus nórdico favorito dos fãs (que ocasionalmente flerta com o altruísmo) que ele interpretou por mais de uma década nos filmes do Marvel Studios e agora no Disney +.
“Eu entendo que o público vê o que é bom em Loki - eles querem que ele supere os seus obstáculos internos e externos”, diz ele. “Eles querem que ele conserte o relacionamento com o seu irmão e dê um passo à frente do herói que pode ser.”
Mas pode não ser assim e em conversa com a Variety, Tom Hiddleston sugeriu que a segunda temporada de Loki continua o arco redentor da personagem.
"Na verdade, posso escolher o meu caminho e escolher fazer a coisa certa. Ou opto, pelo menos, por não repetir os mesmos velhos truques que repeti indefinidamente num ciclo de confiança e traição. É emocionante reter todas as características que fazem Loki, Loki e, ao mesmo tempo, tocar uma música ligeiramente diferente dentro dele."
Isto aparenta ser uma boa brincadeira do ator até porque ainda não se sabe nada do que aí vem mas pode ficar uma boa dica no ar.
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