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Fundação José Neves considera urgente uma aposta reforçada na educação e na qualificação dos portugueses para ativar o elevador social em Portugal

Fundação José Neves considera urgente uma aposta reforçada na educação e na qualificação dos portugueses para ativar o elevador social em Portugal
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Uma população jovem e adulta mais qualificada, com pelo menos 60% dos jovens com ensino superior e no máximo 15% dos adultos com baixa escolaridade. 
Fundação José Neves considera urgente uma aposta reforçada na educação e na qualificação dos portugueses para ativar o elevador social em Portugal
Uma taxa de emprego de 90% para os jovens que terminam um nível de escolaridade e 25% dos adultos a participar em educação e formação ao longo da vida. Colocar Portugal nos 10 países da União Europeia com mais emprego em setores tecnológicos e intensivos em conhecimento, com o reforço da educação alinhado às necessidades do mercado de trabalho. No Dia Internacional da Educação, são estas as metas aspiracionais para 2040 apontadas pela Fundação José Neves (FJN) para transformar Portugal numa sociedade do conhecimento.

Porque os benefícios associados à educação são muitos e não se limitam à vida profissional. Estendem-se a todos aqueles que fazem parte da nossa vida pessoal, social e familiar, e a outras áreas da vida, nomeadamente saúde, bem-estar e cidadania. Em última análise, uma população mais qualificada conduz ao crescimento e ao desenvolvimento socioeconómico do país, a pessoas mais felizes, mais realizadas e com perspetivas de futuro.

Para concretizar esta ambição da FJN, as grandes áreas de desenvolvimento na educação em Portugal devem passar por:
  • apostar nas qualificações dos jovens portugueses;
  • requalificar a população com baixas qualificações para manterem relevância no mercado de trabalho;
  • promover a aprendizagem ao longo da vida;
  • garantir alinhamento entre educação e formação e as necessidades do mercado de trabalho;
  • acompanhar e antecipar as dinâmicas e necessidades do mercado de trabalho;
  • diversificar o formato e modelos da oferta educativa.
“O mundo e o mercado de trabalho estão a evoluir rapidamente e Portugal não pode ficar para trás. A educação e a aprendizagem têm de acompanhar essas mudanças. Portugal apresenta o maior fosso inter-geracional da União Europeia nos níveis de qualificação da sua população ativa e é apontado pela OCDE como o país onde é mais urgente apostar na formação dos seus adultos. A Educação não pode ser compartimentada. Deve ser vista como um processo contínuo ao longo da vida, que inclui a educação obrigatória, a educação e formação profissional, a educação superior e a educação de adultos ao longo da vida. Para que isto aconteça é fundamental uma ação concertada entre todos os stakeholders da sociedade (empresas, entidades formadoras, instituições de ensino e decisores políticos)”, afirma Carlos Oliveira, Presidente Executivo da Fundação José Neves.

Dados da FJN revelam que os benefícios comprovados da educação são tão amplos que é indiscutivelmente uma aposta ganha, quer para indivíduos quer para a sociedade como um todo. Em Portugal, estudar continua a compensar. Por exemplo, os jovens que tiram um curso técnico superior profissional ou um curso do pós-secundário têm, em média, um salário 9% e 13% superior a quem apenas termina o ensino secundário. Para os jovens licenciados, o ganho salarial face ao ensino secundário é de 42%.

Maiores níveis de qualificação continuam a estar associados a maior empregabilidade e menor propensão ao desemprego. A pandemia Covid-19 veio relembrar que mais educação protege a posição dos jovens no mercado de trabalho em situações de crise económica.

A educação ao longo da vida é também cada vez mais decisiva e um assunto para a vida. Perante um mundo em rápida mudança e muito mais tecnológico, a abertura ao conhecimento e a aprender ao longo da vida são, por isso, determinantes para enfrentar os novos desafios sociais, profissionais e pessoais e a única forma de acompanhar essa evolução. No entanto, apenas 10% dos adultos portugueses participaram em educação e formação em 2020 e os que mais participam são os mais qualificados. É necessário alertar os adultos para a importância da aprendizagem ao longo e da vida e criar mecanismos para a promover e ultrapassar os obstáculos.

A Fundação José Neves disponibiliza duas importantes ferramentas para ajudar a concretizar esta missão de transformar Portugal numa sociedade do conhecimento. O programa ISA FJN, que tem como objetivo apoiar os portugueses no acesso aos cursos e formações que lhes permitam adquirir as competências para os empregos do futuro, através do pagamento integral da propina. E a plataforma Brighter Future, a maior base de conhecimento sobre Educação, Empregabilidade e Competências em Portugal, que constitui um aliado muito importante para ajudar jovens, adultos, instituições de ensino e empresas a tomarem decisões com base em informação relevante.

Link para o “Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal”: https://joseneves.org/pt/estado-da-nacao-2021

Link para “Guia para jovens e pais: como escolher o que estudar?”: http://joseneves.org/guia-escolher-estudar

Link para o “Guia para adultos: como aprender ao longo da vida”: http://joseneves.org/guia-adultos-aprender
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