A LLYC e a Antas da Cunha ECIJA estabeleceram uma parceria que pretende ajudar empresas e organizações a prevenir os ciber riscos, que têm crescido exponencialmente durante a pandemia e provocado danos operacionais e de reputação em empresas e organizações.
Os serviços integrados da consultora de gestão da reputação, comunicação e assuntos públicos e da sociedade de advogados especialista em Direito Digital destinam-se a apoiar entidades públicas e privadas a minimizar riscos de compliance e reputação assegurando um nível elevado de maturidade em cibersegurança. Os serviços dirigem-se particularmente a entidades às quais se aplica a legislação vigente em Portugal em matéria de cibersegurança, nomeadamente à Administração Pública, aos operadores de serviços essenciais como energia, transporte, saúde e bancário, aos operadores de infraestruturas críticas como hospitais e serviços de segurança e aos prestadores de serviços digitais prestados à distância por via eletrónica.
Estas entidades têm uma elevada notoriedade e estão obrigadas a cumprir requisitos de informação e reporte no âmbito da cibersegurança às entidades competentes, para os quais devem estar preparados e organizados, assim como serem capazes de gerir a sua comunicação com múltiplos stakeholders no caso de um incidente que afete a segurança das redes e dos sistemas de informação utilizados.
“Um ciberataque pode resultar em perdas financeiras e de informação digital, podendo até impossibilitar uma empresa de continuar a operar causando elevados danos reputacionais. A preparação e capacidade de execução da comunicação das empresas e organizações com os diferentes stakeholders é assim fundamental para proteger a sua reputação num cenário de crise de cibersegurança. Esta parceria propõe mitigar os riscos destas ameaças através de uma abordagem integrada entre a visão estratégica da LLYC na gestão da reputação e comunicação, e a experiência de referência no direito digital da sociedade de advogados internacional Antas da Cunha ECIJA”, assegura Tiago Vidal, sócio e diretor geral da LLYC em Portugal.
O número de ciberataques cresceu de forma expressiva no período pandémico. De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2020, as autoridades portuguesas registaram um aumento de 93% de incidentes de cibersegurança face ao ano anterior, com o phishing no topo dos ataques. Os dados do European Communication Monitor revelam ainda que a maioria das empresas (54%) já teve de gerir um ciberataque.
“Na larga maioria das organizações, ainda existe um longo caminho a percorrer na prevenção e preparação das crises criadas pelas ameaças cibernéticas. Já não é suficiente o simples reporte às autoridades, a que os setores estão obrigados por lei. Está a aumentar a pressão europeia para aumentar a resiliência digital das empresas, por isso é preciso trabalhar no sentido de cumprir os requisitos legais de proteção de dados pessoais e comerciais, de modo a antecipar crises de cibersegurança que podem resultar em infrações graves e muito graves com coimas significativas associadas”, garante Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha ECIJA.
Esta parceria focada na cibersegurança abrange também o mercado espanhol, onde a LLYC e a ECIJA têm uma presença muito relevante.
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