- Ironhack, escola líder em formação tecnológica, sugere cinco dicas que as empresas devem ter em conta, no momento de contratar talento tecnológico
- A escola já ajudou mais de 100 empresas a recrutar, em Portugal
Segundo o relatório “Tech Talent Insights”, da Hays Talent Solutions, Portugal conta tanto com talento como com ensino tecnológico de referência. Ainda assim, as empresas apresentam uma grande dificuldade em contratar profissionais, especialmente devido à grande procura – e pouca oferta – existente.
Catarina Costa, Outcomes Manager e responsável pelo campus de Lisboa da Ironhack, explica que: “O motivo pelo qual Portugal está em todas as frentes no que toca ao desenvolvimento de software e emergência constante de novos tech hubs está, em muito, relacionado com o ensino de excelência que por cá temos. É por isso importante que as empresas criem estratégias inovadoras para atrair e reter talento. É a lei da procura e da oferta no seu expoente mais prático.” Assim, os cursos de tecnologia surgem como uma solução extraordinária que visa ajudar a fechar o gap de talento tecnológico. Nunca será uma substituição ao ensino tradicional, mas sim uma complementariedade que ajuda ambas as empresas, que precisam de volume e conhecimento prático.”
Nesse sentido, a Ironhack, escola líder em formação tecnológica e especialista no apoio ao recrutamento de empresas, partilha as cinco dicas a ter em conta, na hora de contratar profissionais do setor tecnológico, um dos mais competitivos e em maior crescimento:
- Considerar o trabalho remoto: perto de 70% dos líderes portugueses da área tecnológica preferem o teletrabalho exclusivo, segundo um relatório da CTO Portugal. É essencial que as empresas que querem recrutar tech tenham este factor em conta, no momento de definir as condições a oferecer aos trabalhadores, sob pena de perderem algumas oportunidades. Como os nómadas digitais são uma tendência, é possível procurar talento em qualquer parte do mundo – e oferecer a possibilidade aos trabalhadores de passaram o seu dia no local que preferirem;
- Apostar no networking dos actuais colaboradores: se uma empresa já conta com trabalhadores no departamento de IT (Tecnologias da Informação), será vantajoso tirar proveito da rede de contactos desses mesmos colaboradores, através de um programa ou sistema interno que irá premiar aqueles que referenciem os seus conhecidos para vagas em aberto. Ao apostarem nesta estratégia, as empresas conseguem motivar os seus colaboradores e incentivam-os a continuar a alcançar objetivos organizacionais.
- Tornar o processo de Recrutamento mais ágil: Dado que um profissional de tecnologia recebe uma quantidade de ofertas de emprego bastante superior ao usual, e de forma mais recorrente, é importante que, na hora das entrevistas, o processo seja o mais ágil possível, mantendo sempre a qualidade e as boas práticas a nível de feedback, por exemplo. Planear um processo com antecedência, envolver todos os stakeholders e fazê-los sentir que o recrutamento é um trabalho de equipa que só pode ser alcançado com a participação de todos nas várias fases do funil.
- Ponderar o reskilling e upskilling dos colaboradores: Uma das tendências na indústria tecnológica é a mudança de carreira com base em novas aprendizagens. Esta tendência ajuda não só na retenção do colaborador mas também sua na sua motivação. Se algum colaborador quiser continuar numa mesma empresa, mas já não se sentir realizado com determinada função, pode-lhe ser aconselhada a entrada na carreira tecnológica, após ganho rápido de novas competências através de cursos intensivos, como bootcamps;
- Contratar talento diretamente a partir de escolas tecnológicas: Atualmente, já existem várias opções de ensino tecnológico, enquanto complemento ao ensino superior tradicional. Os bootcamps tecnológicos oferecem uma aprendizagem incisiva e prática, num curto espaço de tempo, capacitando os estudantes para qualquer desafio do contexto atual, impulsionando, simultaneamente, as soft skills. Além disso, apresentam uma vantagem às empresas, que conseguem atrair profissionais requalificados, com mais capacidades de trabalho em equipa e motivação para ingressar no mercado - por norma, em cargos mais júniores.
“Os cursos de tecnologia surgem como uma solução extraordinária que visa ajudar a fechar o gap de talento tecnológico. Nunca será uma substituição ao ensino tradicional, mas sim uma complementariedade que ajuda ambas as empresas, que precisam de volume e conhecimento prático”, acrescenta Catarina Costa.
A Ironhack é uma escola de formação tecnológica que oferece bootcamps de Data Analytics, Cybersecurity, UX/UI Design e Web Development, em formato full-time ou part-time. A academia conta com nove campus físicos, espalhados por todo o globo, bem como com um campus totalmente virtual, a Ironhack Remote. A escola, que não exige formação prévia na área, oferece a possibilidade de qualquer pessoa ingressar numa área em constante crescimento e com salários competitivos.
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