Série de dez episódios relata os acontecimentos mais marcantes ao longo de uma década de viagens de comboio por todo o mundo
A 2 de maio, pelas 22h30, o Odisseia estreou “Grandes Viagens de Comboio”, uma surpreendente série de dez episódios, conduzida por Michael Portillo, que revela o impacto da via férrea na política, na nacionalidade, na divulgação da cultura e a revolução desde a sua invenção há menos de 200 anos, bem como as mais incríveis experiências pessoais, recolhidas ao longo de uma década de viagens de comboio por todo o globo.
Todas as segundas-feiras, pelas 22h30, e em episódio duplo, Michael Portillo leva-nos até algumas das suas viagens mais fascinantes pela Grã-Bretanha e Irlanda, Europa, EUA, Canadá, Índia, Austrália e Sudeste Asiático.
Numa retrospetiva pessoal, Michael recorda os extraordinários povos locais, com as suas culturas e história, com quem ele se cruzou ao fazer a tão adorada série “Grandes Vias Ferroviárias” ao longo dos anos.
Com uma carta de amor à via férrea e aos locais que ligam, revisitamos experiências icónicas de Londres a Jerusalém, do Grand Canyon ao Taj Mahal, e muito mais, à medida que Michel nos guia com o seu charme e curiosidade tão característicos, dando as suas opiniões pessoais e contando histórias vividas nos bastidores.
SINOPSES:
ESTREIA 2 DE MAIO
Todas as segundas-feiras, em episódio duplo, a partir das 22h30
Episódio 1 – Política (2 de maio, às 22h30)
Neste primeiro episódio, Michael Portillo concentra-se na forma como a política – interna e externa – tem moldado as vias férreas. Recorda as decisões que deram luz verde à linha transcontinental da América do Norte, e o escândalo que fez cair o Governo canadiano enquanto o país construía a sua grande ferrovia. Relembra as lutas políticas na Grã-Bretanha para manter as linhas abertas, e o seu próprio papel enquanto ministro dos transportes na salvação de uma das mais belas do país – a Settle-Carlisle.
Episódio 2 – Turismo (2 de maio, às 23h20)
As primeiras companhias ferroviárias depressa identificaram uma oportunidade de negócio, tal como George Bradshaw, com a publicação dos guias descritivos que abriam o apetite da aristocracia abastada às viagens. Neste episódio, Michael fala sobre como, juntos, criaram a indústria de turismo em massa, e destaca os comboios turísticos mais luxuosos do mundo, incluindo o Ghan, na Austrália, e o serviço especial ao Grand Canyon, no Colorado, EUA.
Episódio 3 – Economia (9 de maio, às 22h30)
Michael analisa a forma como os caminhos-de-ferro moldaram a economia mundial. Recorda como os primeiros carris serviram para o transporte de carvão e ferro, com recurso a animais ou engrenagem, muito antes da invenção da locomotiva, há menos de 200 anos, e surpreende-se com o modo como as ferrovias se tornaram parte essencial da infraestrutura global. No Azerbaijão, Michael relembra a sua viagem no Transcaucasiano, que transportava petróleo do Mar Cáspio para o Mar Negro. E, no nó ferroviário americano, Chicago, investiga o lado empresarial do transporte de mercadorias na gare de triagem.
Episódio 4 – Nações (9 de maio, às 23h20)
Michael Portillo aborda a forma como as ferrovias contribuíram para a criação de países, ligando pessoas através de desertos e montanhas, unindo etnias e religiões diferentes. Começa na Grã-Bretanha, berço do caminho-de-ferro, onde a velocidade das viagens de comboio criou uma nova necessidade: uma uniformização do tempo nos vários pontos do país. Michael recorda a sua primeiríssima “Grande Viagem Ferroviária” até Manchester, em que investigou as origens do seu Guia Bradshaw e prestou homenagem a George Bradshaw, que teve a ideia de reunir os muitos horários de meados do século XIX num prático roteiro de bolso.
Episódio 5 – Culturas (16 de maio, às 22h30)
Michael Portillo continua a apresentar os seus destaques pessoais de mais de uma década de viagens ferroviárias por todo o mundo. Este episódio trata de como os caminhos-de-ferro permitiram a disseminação de ideias culturais, sociais, religiosas e políticas, e celebra as culturas que o seu velho Guia Bradshaw lhe deu a conhecer na Grã-Bretanha e na Irlanda, na Europa Continental, na América do Norte, na Índia, na Austrália e no Sudeste Asiático.
Episódio 6 – Imperialismo (16 de maio, às 23h20)
A invenção do comboio, há menos de 200 anos, coincidiu com a colonização de vastas regiões por parte dos Europeus. A Grã-Bretanha, França, os Países Baixos, Portugal, a Alemanha e o Império Otomano usaram o caminho-de-ferro para fomentar as suas ambições imperiais em África, na Austrália, no Médio Oriente, na Índia, na China e no Sudeste Asiático. Michael Portillo recorda as suas viagens através dos antigos impérios dessas potências europeias, e reflete sobre o impacto e o legado do imperialismo.
Episódio 7 – Guerra (23 de maio, às 22h30)
Os caminhos-de-ferro – e outros produtos da Revolução Industrial – transformaram o conflito militar. Na I Guerra Mundial, os comboios transportavam até à frente de batalha quantidades incontáveis de balas, projéteis e homens. Em Southampton, Michael ficou a saber como dezenas de milhares de soldados britânicos foram mobilizados de comboio para os combates na Europa. E, no Forte Nelson, em Hampshire, viu a artilharia pesada transportada para a Frente Ocidental por ferrovia.
Episódio 8 – Revolução (23 de maio, às 23h20)
Michael Portillo regressa ao berço do caminho-de-ferro, Rainhill, uma pequena vila perto de Liverpool, no noroeste de Inglaterra, onde, em 1829, se organizou uma competição para se apurar o melhor motor de locomotiva para a ferrovia, tendo vencido o “Rocket”, de George e Robert Stephenson. Era o início da Idade do Caminho-de-Ferro. Michael relembra eventos históricos que foi descobrindo nas suas viagens, e mostra como a construção de um caminho permanente de carris por engenheiros como George e Robert Stephenson acelerou a Revolução Industrial, e alterou a economia e a sociedade.
Episódio 9 – Lei e Ordem (30 de maio, às 22h30)
Neste episódio, Michael recorda crimes célebres nos caminhos-de-ferro, nos tempos dos guias de Bradshaw e Appleton, e investiga desonestidades por parte dos proprietários de companhias ferroviárias da América do Norte. Na cidade canadiana de Vancouver, descobre uma locomotiva histórica, e o escandaloso suborno e corrupção por detrás da sua primeira viagem transcontinental. No estado americano do Colorado, anda na fantástica linha Royal Gorge, paralela ao rio Arcansas, e fica a saber como duas companhias se defrontaram para construir uma linha, quando só havia espaço para uma, numa batalha digna do Faroeste.
Episódio 10 – Realeza (30 de maio, às 23h20)
Neste último episódio, Michael reflete sobre 180 anos de fascínio da Realeza pelos caminhos-de-ferro. Recorda a digressão real de Jorge V e da rainha Maria, em 1913, para acalmar o militante norte de Inglaterra, e a alegria de um jovem príncipe tailandês que recebeu da rainha Vitória um comboio a vapor em miniatura. Irá demonstrar como os contactos e relações das dinastias britânicas levaram à construção de “vias permanentes” por todo o Império Britânico e mais além, e revelar como o patrocínio real foi determinante para algumas das mais ambiciosas rotas ferroviárias do mundo.
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