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Hacktivistas organizam-se no Telegram após comentários pejorativos sobre Maomé

Hacktivistas organizam-se no Telegram após comentários pejorativos sobre Maomé
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Websites e instituições governamentais indianos sofrem aumento de ataques cibernéticos no seguimento de declarações depreciativas de dois oficiais do Estado
Hacktivistas organizam-se no Telegram após comentários pejorativos sobre Maomé
Na sequência de observações pejorativas a respeito do Profeta Maomé, a Check Point Research (CPR), área de Threat Intelligence da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), fornecedor líder de soluções de cibersegurança a nível global, assinala aumento de ataques cibernéticos a websites indianos e instituições governamentais. Os hacktivistas de ambos os lados, os que têm como alvo a Índia e os que a defendem, têm utilizado Twitter e o Telegram para divulgar e dimensionar as suas iniciativas. A CPR partilha 19 capturas de ecrã que mostram os esforços atuais das ofensivas, desde websites desfigurados a ataques DDoS.

Grupos de hacktivistas de todo o mundo, tais como "Dragon Force Malaysia", "Rileks Crew" e muitos outros, utilizaram as plataformas Twitter e Telegram para escalar esforços. A CPR partilha exemplos reais:

A - DragonForceIO, grupo malaio, apresenta “operação especial em resultado ao insulto ao nosso profeta”


B - DragonForceIO detalha lista de websites hackeados


C - Ciberexército muçulmano partilha lista de websites atacados com DDoS


D - Grupo Overthinker partilha websites hackeados



E - Grupo DragonForceIO detalha lista de hosts e websites hackeados ou atacados pelos mesmos



Exemplos em defesa da Índia:

A - “Indian Secular Cyber Security Group” ofende hackers malaios


“No seguimento de declarações de oficiais do Partido do Povo Indiano, temos assistido a aumentos significativos da atividade hacktivista. Estas atividades estão nos dois lados da conversa, com alguns grupos a visar a Índia e outros a defendê-la. Os hacktivistas utilizam frequentemente grupos de Telegram para disseminar as suas mensagens, e atualmente este é o modus operandi de muitos ciberativistas. Num dos casos, um grupo malaio publicou listas de websites indianos que foram atacados, desconfigurados ou sofreram ataques DDoS, partilhando dezenas de websites que foram atacados com sucesso e onde foram deixadas mensagens. O grupo de Telegram tem 151,533 subscritores até à data. É importante que os utilizadores saibam quão fácil é cair nas armadilhas dos hackers nesta plataforma. Daí a Check Point partilhar dicas de segurança para que todos se mantenham a salvo no Telegram,” afirma Rui Duro, Country Manager da Check Point Software Technologies em Portugal.

Dicas de segurança no Telegram
  • Não clique em links de origens desconhecidas, especialmente em tempos de crise e circunstâncias extremas;
  • Cuidado com as solicitações suspeitas. Se uma mensagem de uma fonte desconhecida fizer um pedido ou uma exigência que pareça invulgar ou suspeita, pode estar perante uma tentativa de ataque de phishing;
  • Cuidado com quem comunica e que tipo de informação lhe está a ser pedida;
  • Consuma feeds de notícias e procure "verdade" a partir de fontes fiáveis em que possa confiar.
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