Nos últimos dois anos, a maioria de nós reavaliou as suas prioridades a nível pessoal e profissional. É uma resposta natural às tensões e desafios que vivemos.
Por um lado, as expectativas e aspirações das pessoas já não são as mesmas. Dados do último Work Trend Index da Microsoft apontam que 43% das pessoas considera mudar de emprego no próximo ano e, se olharmos para os colaboradores da Geração Z, o valor sobe para 58%.
Por outro, nem sempre se trata de salários competitivos: as pessoas procuram, mais do que nunca, organizações com culturas positivas, sentido de propósito, foco no bem-estar e flexibilidade. É, assim, prioritário para as organizações apostarem em culturas fortes e coesas se quiserem atrair e reter os melhores talentos.
Paralelamente, as desigualdades sociais tornaram-se mais evidentes e os temas da Diversidade e Inclusão (D&I) têm surgido, cada vez mais, nas agendas de desenvolvimento global. Estudos revelam que as empresas que apostam na promoção de culturas diversas e inclusivas são mais produtivas. De acordo com um estudo da Gartner, equipas inclusivas têm um desempenho até 30% melhor em contextos fortes de diversidade.
Para garantir que cumpre a sua missão de capacitar todas as pessoas e organizações no planeta para atingir mais, a Microsoft Portugal redobrou os esforços para garantir a integração de talento diverso e acaba de lançar uma campanha de recrutamento.
Gonçalo, Manuel, Marta e Miguel dão-se a conhecer no vídeo e revelam também a história por trás das suas deficiências – visíveis e não visíveis.
Gonçalo Mendes tem 36 anos, estudou Ciência da Comunicação e trabalha como especialista de transcrição ensinando o sistema de machine learning a reconhecer discurso humano. Nos tempos livres vê desporto e também gosta de cantar. No trabalho, o respeito pela diferença - no seu caso, a paralisia cerebral - foi decisivo para encontrar bem-estar e equilíbrio emocional. Conheça-o melhor aqui.
Manuel Pereira tem 38 anos, estudou Psicologia Clínica e trabalha como Exchange Support Escalation Engineer / Technic Lead. Passa o tempo livre com família e amigos, assim como com os seus 3 animais de estimação. Adora construir modelos Lego de carros pequenos e grandes. Tem epilepsia, mas nem sempre falou do assunto com o à-vontade que o faz agora. Conheça a sua história aqui.
Marta Oliveira tem 37 anos, estudou Enfermagem Veterinária e trabalha como Support Engineer na equipa de Cibersegurança. Marta passa os tempos livres com a família, o gato Shakti e o cão de assistência médica George – que já é uma figura pública na Microsoft Portugal - um aliado no apoio à gestão dos seus ataques de pânico e ansiedade. Descubra mais sobre esta dupla aqui.
Miguel Severino tem 48 anos, estudou Gestão na Universidade de Évora e trabalha como Customer Success Account Manager. Foi federado em andebol pelo Sporting Clube de Portugal, gosta de ouvir podcasts e viajar pelo país. Miguel teve um acidente que mudou a sua vida e traz a debate o assunto da mobilidade com o seu testemunho. Saiba mais sobre a sua história aqui.
Mais de mil milhões de pessoas, em todo o mundo, vivem com uma deficiência. Estima-se que 70% destas sejam deficiências não aparentes, sendo que, pelo menos durante algum momento, a maioria de nós enfrentará nas nossas vidas algum tipo de deficiência – seja ela temporária, situacional ou permanente.
Dos 25 anos de trabalho em acessibilidade, na Microsoft, aprendemos que as pessoas com deficiência representam uma das maiores e mais inexploradas pools de talento. Algumas das nossas iniciativas mais recentes incluem:
- O lançamento do Neurodiversity Career Connector, um portal de empregos dirigido a candidatos a carreiras neurodivergentes e que promove a partilha de práticas de contratação inclusivas, em conjunto com a Neurodiversity @ Work Employer Roundtable e a organização sem fins lucrativos Disability:IN;
- O programa AI for Accessibility com um investimento de 25 milhões de dólares, que visa alavancar o poder da IA para apostar nas competências das pessoas com deficiências;
- Criação de grupos internos de colaboradores - Employee Resource Groups (ERG) e Employee Networks – para pessoas com deficiência, para apoio e networking das comunidades. Criado em julho do ano passado, o ERG ‘Disability at Microsoft’ pretende capacitar o tecido empresarial e a economia para uma maior integração de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
- Lançamento de cursos de aprendizagem de D&I, focados em desmistificar e educar conceitos como allyship, preconceitos inconscientes e privilégios no local de trabalho. Atualmente, 96% dos colaboradores da Microsoft completaram estes cursos.
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