Galeria Beltrão Coelho expõe obras da Cooperativa de Educação e Reabilitação dos Cidadãos Inadaptados da Amadora
A Galeria Beltrão Coelho recebe a exposição de artes visuais dos utentes e monitor da CERCIAMA - Cooperativa de Educação e Reabilitação dos Cidadãos Inadaptados da Amadora, a decorrer do dia 10 de novembro até 9 de dezembro. A entrada é livre.
Sob os motes “O sonho comanda a vida”, do poeta António Gedeão, e “Eu sonho com a minha pintura e pinto o meu sonho”, do pintor Vincent Van Gogh, a iniciativa expõe as pinturas de sete membros e um monitor do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI).
Muitos daqueles que frequentam o CACI têm a pintura como grande paixão, sendo que a arte surge como uma forma de expressar o que, por vezes, não é dito por palavras, neste caso, os sentimentos, emoções, o seu imaginário, bem como aquilo que observam no mundo.
“A manifestação individual de cada pessoa no desenvolvimento da sua expressão artística apresenta-se-nos como uma ferramenta de inclusão semelhante a um livro aberto ao mundo, onde quem lê sente e quem ouve vive”, declara o monitor da oficina de artes plásticas do CACI, Jorge Moreira.
“Queremos abraçar esta partilha de sentimentos, refletidos nos seus trabalhos artísticos e assim inauguramos a exposição no dia 10 de novembro. O objetivo da Beltrão Coelho é continuar a ser uma referência na sua área de atuação, mas sempre mantendo, como norma, uma conduta socialmente responsável”, destaca Ana Cantinho, diretora-geral da Beltrão Coelho.
Em maio deste ano, os membros do CACI tiveram a oportunidade de expor as suas obras em Sintra, na Biblioteca Municipal da Casa Mantero. Agora, chegou a vez de mostrarem as obras em Lisboa, na Galeria Beltrão Coelho, a partir do dia 10 de novembro.
A empresa portuguesa abriu portas para o seu projeto cultural em 2015 e, desde então, já recebeu mais de 30 exposições na galeria. A CERCIAMA, por sua vez, candidatou-se para expor com a Beltrão Coelho em 2021, evento que teve de ser adiado por conta das restrições impostas pela pandemia.
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