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Morphis Technologies alerta que as organizações não estão preparadas para uma emergência

Morphis Technologies alerta que as organizações não estão preparadas para uma emergência
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 Morphis Technologies alerta que as organizações não estão preparadas para uma emergência


  • Registou-se um aumento crescente do mercado para migrar aplicações e sistemas legados
  • A transformação de aplicações e sistemas legados é um processo muito sensível e que exige um foco total das equipas de TI

A Morphis Technologies, empresa de tecnologia que se dedica à modernização de aplicações e sistemas de TI legados e a habilitá-los para o mundo atual em cloud, alerta para o facto de as organizações não estarem preparadas para situações de emergência.

A pandemia de Covid-19 revelou que, em muitas áreas – económica, governamental, tecnológica, por exemplo –, as organizações não estão preparadas para dar resposta a este tipo de situações. Prova disso, foi o aumento crescente do mercado para migrar aplicações e sistemas legados, transformando uma situação menos positiva numa oportunidade de modernização. No entanto, esta transformação exige às organizações esforços a vários níveis. Para além do custo associado a este processo, a modernização de aplicações e sistemas legados é também uma iniciativa muito sensível e que exige um foco total das equipas de TI, o congelamento do código e um elevado grau de precisão de teste.

Luís Andrade, CEO da Morphis Technologies, refere que “a pandemia de Covid-19 expôs uma necessidade urgente de programadores especializados em linguagens de programação mais antigas. Muitas organizações aproveitaram o período de inatividade das suas aplicações, devido à inatividade do utilizador final, para apostar no processo de modernização e atualização que, regra geral, estava sempre a ser adiado porque «a máquina não parava». A situação pandémica criou o cenário perfeito para as organizações com um baixo volume de pedidos avançarem com esta transformação, mas, por outro lado, trouxe também o verdadeiro caos para as organizações em que o volume de pedidos verificou um aumento exponencial durante esse período”.

Por exemplo, em Nova Jérsia, nos Estados Unidos da América, nos primeiros meses da pandemia ficaram desempregadas mais de 362 000 pessoas, gerando um aumento de 1 600% nos pedidos de apoio ao Estado, em comparação com o valor habitualmente registado. Este aumento do número de pedidos levou a uma sobrecarga dos sistemas e a atrasos atrozes na resposta a esses pedidos. Estes sistemas, aparentemente, foram desenvolvidos em COBOL, uma linguagem de programação com mais de 60 anos, que já foi um pilar no desenvolvimento de software, mas que, no final dos anos 80, se tornou suficientemente obsoleta para muitas universidades e deixou de ser incluída nos seus planos curriculares e, por isso, atualmente, os programadores conhecedores desta tecnologia são cada vez menos.

“A escassez de programadores COBOL tornou-se uma preocupação real face a este cenário em Nova Jérsia, pois está presente em diversas áreas: 95% das transações em caixas eletrónicas são suportadas pelo COBOL e 43% dos sistemas bancários foram criados neste sistema legado. Mas o COBOL não está presente apenas na área financeira. De acordo com um relatório de 2017, apesar da maioria dos programadores não utilizar mais a linguagem COBOL, há mais de 220 mil milhões de linhas de código em COBOL a serem utilizadas em Nova Jérsia”, acrescenta Luís Andrade, CEO da Morphis Technologies.

Entre outras questões tecnológicas, a migração de aplicações e sistemas legados constitui uma mais-valia para as organizações na preparação das suas estruturas para eventuais situações de emergência que possam vir a surgir no futuro.


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