Mais de 8 em cada 10 empresas do setor da eletrónica e moda apostam na otimização de pagamentos em Portugal
- Mais de 80% das empresas valorizam sistemas de gestão de clientes para melhorar o marketing e os serviços e aplicações quando investem em novas tecnologias.
- Os retalhistas nos setores do luxo e da eletrónica são os que dão prioridade a uma experiência física e online unificada.
A Adyen, plataforma global de tecnologia financeira escolhida por empresas líderes no mundo, estudou no seu último Retail Report o perfil dos retalhistas portugueses relativamente aos processos de métodos de pagamento e as suas estratégias comerciais unificadas. Atualmente, 85% das empresas portuguesas do setor da eletrónica e 83% no setor da moda estão empenhadas em otimizar o processo de pagamento aos seus clientes, seguindo-se o setor do lazer (78%) e do luxo (75%).
Face ao avançado processo de digitalização dos retalhistas, quando se trata de aplicar novas tecnologias, a Adyen revela que 8 em cada 10 empresas valorizam principalmente sistemas de gestão de clientes para melhorar o marketing (82%) e aplicações para otimizar a experiência do cliente (81%). 76% acredita que as novas tecnologias, tais como os sistemas de controlo de risco e sistemas de gestão de encomendas, são relevantes para melhorar as opções de conformidade (71%).
O gráfico abaixo mostra que, enquanto 67% dos retalhistas da indústria da moda têm atualmente uma estratégia em vigor, as empresas de fast food e lazer consideram-no mais do que as outras, mas não têm planos formais para digitalizar o seu negócio.
Segurança e métodos de pagamento para atrair os consumidores
Como parte de uma estratégia comercial unificada, é essencial que os consumidores possam pagar onde e como quiserem, ao mesmo tempo que protegem o negócio da fraude.
Graças ao avanço do setor e ao investimento no nosso país, as empresas que mais são capazes de oferecer uma experiência unificada online e física do que as restantes são as do setor do luxo (100%). Do mesmo modo, este é também o setor que mais valoriza as carteiras eletrónicas como opção de pagamento. Também as empresas da indústria hoteleira têm mais probabilidades de ter funcionários com tablets/telemóveis ou terminais de ponto de venda e quiosques para evitar filas de espera e servir melhor os clientes (80%).
Entre as medidas mais implementadas pelas empresas inquiridas, contam-se: contratação de sistemas de terceiros para identificar fraudes (56%), identificação de novos tipos de fraude (55%) e sistemas para identificar o comportamento dos clientes (51%). Especificamente, 6 em cada 10 empresas em Portugal afirmam estar preparadas para lidar com a fraude.
Quando se trata de segurança, a gestão e controlo da fraude nos pagamentos online é complexa e requer uma revisão e ajuste contínuos. Por conseguinte, ter uma plataforma financeira inteligente que permita adaptar o controlo de risco é essencial para evitar falhas de segurança ou comportamentos de risco. Atualmente, a maioria das empresas dos setores da hotelaria (80%), luxo e eletrónica (75%) dizem estar preparadas para lidar com a fraude. Por outro lado, os setores que reportaram mais fraude no último ano foram os da hotelaria (70%) e eletrónica (60%).
Múltiplos canais de venda
No último Retail Report, observamos que 48% das vendas no nosso país são atualmente feitas em lojas físicas e 28% online. No entanto, as que são feitas através de apps e redes sociais contabilizam apenas 12%. Aproveitar as oportunidades de venda através destes novos canais sociais é a iniciativa implementada por empresas com um volume de negócios até 25 milhões de euros.
Ao analisar os dados por setor, verifica-se que os retalhistas portugueses a operar no setor do luxo e fast food são os que mais utilizam as redes sociais para vender os seus produtos e serviços (27%) em comparação com o resto dos setores. Os inquiridos no setor do luxo são também os que canalizam maior percentagem de vendas via app (28%), seguidos do setor do lazer com 22%.
Ao falar sobre como os retalhistas de quase todos os setores no nosso país estão a melhorar as opções de entrega aos clientes, Juan José Llorente, Country Manager da Adyen em Espanha e Portugal, afirma: "Hoje em dia, mais de 9 em cada 10 empresas portuguesas reconhecem a importância de fornecer múltiplas opções de entrega aos seus clientes, em grande parte devido ao crescimento do phygital em Portugal. Ao mesmo tempo, mais de 8 em cada 10 inquiridos já consideram a viagem do cliente através de variados canais como uma das principais iniciativas a serem implementadas. Plataformas como a Adyen ajudaram sem dúvida a este avanço, e continuaremos a concentrar-nos na inovação ao longo deste novo ano, pois estes são, felizmente, apenas alguns exemplos de como o processo de adaptação se desenvolverá ao longo de 2023.”
Prever o futuro do retalho
O investimento na inovação por parte dos retalhistas portugueses será principalmente na gestão de stocks e deteção de fraudes (ambos 53%), seguido do serviço ao cliente (51%) e logística (49%), as principais áreas de negócio onde a tecnologia pode fazer a diferença.
Quando se trata de analisar a evolução do comércio digital e o futuro das lojas físicas nos próximos três anos, todos os inquiridos do setor da beleza, bem-estar e saúde partilham a opinião de que os consumidores vão preferir as lojas físicas. Enquanto todo o setor do luxo acredita no oposto: que os consumidores farão cada vez mais compras online, uma visão partilhada por 80% dos retalhistas do setor da eletrónica.
*O Adyen Retail Report 2022 foi realizado com base em inquéritos online realizados durante o mês de Outubro de 2022 a um total de 103 retalhistas em Portugal com mais de 50 empregados e 1.001 consumidores a residir em Portuga
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