Adecco leva CeoforOneMonth ao webinar sobre Salário Emocional

Adecco leva CeoforOneMonth ao webinar sobre Salário EmocionalVânia Borges, Félix Pinéu, Inês 

A Adecco marcou presença no webinar com o tema “Salário emocional: Quando o dinheiro não é tudo” onde esteve em debate os novos estímulos para quem procura trabalho e a importância de iniciativas disruptivas, por parte das empresas, como forma de captação e retenção de talentos.

O webinar contou com a participação da diretora de recursos humanos da Adecco, Vânia Borges, com a head of people and culture da IT Center, Joana Rodrigues, com a responsável pela career services da Escola de Ciências Sociais e Humanas do Iscte (Iscte ECSH), Cláudia Ruivo e com Inês Sá, vencedora do programa CEOforOneMonth da Adecco em 2022. A moderação esteve a cargo de Félix Pinéu, da Fórum Estudante.

A primeira palavra foi dada por Vânia Rodrigues, da Adecco, que falou sobre a importância de as empresas perceberem o que estimula os jovens na procura dos seus empregos, que passa por apresentar soluções inovadoras, praticar um propósito, ser sustentáveis e valorizar a responsabilidade social. Acrescentou também que “a Adecco tem vindo a aperceber-se de que os jovens estão dispostos a permanecer nas empresas se sentirem que estão a adquirir conhecimento”.

Nesse contexto, o Grupo Adecco tem o programa “CEOforOneMonth” cujo objetivo é proporcionar aos jovens a possibilidade de desenvolver e experienciar o seu potencial de liderança, do trabalho em equipa, desmistificando os meandros de uma multinacional.  O vencedor terá a oportunidade de trabalhar diretamente com a country manager da Adecco Portugal durante quatro semanas. Terá, também, a oportunidade de realizar projetos internacionais com o Grupo Adecco, individualmente ou em parceria com os restantes vencedores dos outros países. As inscrições, para este ano, terminam a 13 de abril.

A diretora de recursos humanos da Adecco realçou ainda a “importância do bom ambiente profissional, onde a equipa é tudo, de ambientes mais informais e hierarquias menos vincadas”. A flexibilidade, o teletrabalho, a atribuição de férias por antiguidade, bem como a preocupação com a saúde mental do colaborador e seguros de saúde são pontos essências que as empresas tem de ter em conta, para além da remuneração, quando vão apresentar uma proposta e na retenção talentos. O grupo Adecco já aplica estes métodos e “tem várias medidas da prática do salário emocional em várias vertentes, quer seja na flexibilidade, quer seja na saúde e bem-estar”.

Joana Rodrigues, head of people and culture da IT Center, falou sobre o constante desafio em atrair e reter jovens na medida em que a IT Center pretende que “as pessoas se comprometam com os nossos valores. O mais importante é o compromisso e que se sintam identificados com o nosso propósito”, referiu. Na opinião de Joana Rodrigues, o bom ambiente profissional, a flexibilidade, a comunicação e o compromisso são as ferramentas essenciais que vão para além do salário remuneratório.

A Career Services do ISCTE, Cláudia Ruivo realçou que a sua experiência com os estudantes a leva afirmar que “para muitos jovens o salário emocional está ligado à realização profissional”, referiu. O poder trabalhar nas áreas das suas preferências e poder adquirir conhecimento é fulcral, para esta geração, agregado a um bom ambiente profissional e uma possível flexibilidade. Cláudia Ruivo enfatizou que é importante não descurar que “um salário digno também é relevante na atração destes jovens”.

Por último, Inês Sá, vencedora do programa “CEOforOneMonth”, destacou a experiência que viveu com a country manager da Adecco, Alexandra Andrade e sublinhou que foi uma “oportunidade que me abriu os horizontes e vai abrir portas para quando estiver à procura do meu primeiro emprego. Estou certa de que conheço melhor o que as empresas procuram”. Inês Sá deixou uma mensagem para todos os jovens presentes para se inscreverem no programa da Adecco pois, segundo a mesma, “podem adquirir competências diferentes e fazer um ótimo networking que vos pode ajudar no vosso futuro profissional”.

Vânia Borges, não quis deixar passar a importância de os jovens terem “os seus objetivos bem definidos e que no processo de recrutamento, façam todas as questões sem receios”. Todos os presentes foram unânimes de que o salário emocional é um requisito fundamental na decisão dos jovens.