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Consumo do Futuro: consumidores mostram interesse por soluções inovadoras e pela sustentabilidade (87%)

Consumo do Futuro: consumidores mostram interesse por soluções inovadoras e pela sustentabilidade (87%)
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Consumo do Futuro: consumidores mostram interesse por soluções inovadoras e pela sustentabilidade (87%)
Estudo mostra o que os consumidores esperam do futuro nas áreas de alimentação, beleza, saúde, viagens, entre outras

A Escolha do Consumidor viajou até ao futuro e realizou um estudo online, para perceber, nas várias áreas de consumo, quais os cenários que os consumidores acham mais próximos da realidade e que vão ao encontro das suas expectativas. Máquinas de limpeza automática da casa, pastilhas antienvelhecimento, espelhos que mostram o resultado da maquilhagem e teletransporte para viagens são alguns dos tópicos sobre os quais os consumidores mostram curiosidade.

No que toca a produtos alimentares, os consumidores preferem a conveniência à revolução tecnológica, não mostrando interesse por entregas por drones ou serviço de mesa feito por robôs. 81% afirma que gostaria de ter um frigorífico que fizesse encomendas de bens alimentares em falta e 94% aprecia embalagens com nutrientes adequados às necessidades nutricionais de cada um. Inovações mais arrojadas, como refeições em forma de comprimido de acordo com as necessidades nutricionais, é dispensável para 70% dos inquiridos.

Já no setor da beleza, os consumidores estão bastante dispostos a que as marcas ofereçam soluções inovadoras e revoluções tecnológicas. Mais de 90% mostrou interesse em: lojas com sistemas de espelhos que mostram o resultado da aplicação dos produtos que estão a escolher; cremes hiperpersonalizados e encomendados online, com resultados em dias e não em meses; além de sistemas de duche que aplicam tratamentos imediatos. 87% dos consumidores procura produtos mais vegan e todos os inquiridos revelaram que procuram embalagens 100% reutilizáveis, mostrando assim interesse pela sustentabilidade.

Para além da preocupação com a aparência, os consumidores estão claramente interessados na sua saúde e bem-estar. Quando analisadas as respostas sobre este setor, a esmagadora maioria assume que talvez fosse interessante ou gostaria que, no futuro, as marcas oferecessem postos de triagem baseados em IA sobre o nosso estado de saúde (84%); relógios que fornecem planos de treino e nutricionais em função das necessidades individuais (90%); médicos ao domicílio e virtuais (88%); e até pastilhas antienvelhecimento (65%).

Já na higiene e lar, 79% gostaria ou adoraria ter uma máquina de limpeza automática de toda a casa e 75% um autodetetor de lixo que reconhece, por exemplo, pelos de animais e que os recolhe de imediato.

O futuro do consumo na área dos serviços

No que diz respeito aos serviços, o turismo e as viagens são o setor onde o consumidor está mais recetivo à revolução tecnológica: em média, 85% dos inquiridos considera interessante, positivo ou adoraria que as viagens passassem a ser feitas através de teletransporte; que, nos aeroportos, o controlo nos aviões fosse simplificado através de IA; que viajar de avião demorasse o mesmo tempo que viajar de autocarro; e, que os bilhetes funcionassem por impressão digital. No entanto, mais de 50%, dispensa viagens em realidade virtual, preferindo a experiência real.

Quando questionados sobre desporto no futuro, os consumidores tendem para soluções mais conservadoras, não destacando interesse em grandes evoluções, à exceção da existência de infraestruturas desportivas partilhadas por diferentes clubes (60%). Existe, inclusivamente, uma resistência de 79% dos inquiridos a que jogadores amadores que praticam online sejam considerados profissionais do desporto, com os e-sports a não conseguirem ganhar mais interesse que os desportos físicos.

No ensino, mais de 50% dos consumidores considera que adoraria que houvesse uma mudança estrutural, nomeadamente a inexistência de testes de avaliação, para dar lugar a avaliação contínua; que o plano curricular fosse desenhado de acordo com as competências de cada um; que a formação fosse concentrada nos básicos da matemática e do português, com maior foco no desenvolvimento de especialidades adequadas a cada profissão. Não existe interesse, por exemplo, em teleprofessores/hologramas.
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