OFP apresenta “Concertos da Europa – Metamorfoses de Amor” em tour pelo país
Agenda marcada pela ida da Orquestra a Berlim, no dia 7 de junho
A Orquestra Filarmónica Portuguesa (OFP) entra no mês de maio com uma agenda dedicada aos “Concertos da Europa – Metamorfoses de Amor”, uma série de concertos que irá percorrer os palcos de Lisboa (03/maio), Santa Maria da Feira (07/maio), Guarda (09/maio), Castelo Branco (10/maio), Porto (12/maio) e Faro (19-20/maio). A presença na mítica sala da Filarmónica de Berlim em junho será o ponto alto da tournée (07/jun).
A Orquestra Filarmónica Portuguesa apresenta-se em algumas das principais salas do país com o ciclo “Concertos da Europa”. Dirigida pelo seu maestro titular e diretor artístico, Osvaldo Ferreira, sobe ao palco do São Luiz Teatro Municipal (Lisboa) e do Grande Auditório do Europarque (Santa Maria da Feira) para os primeiros de uma série de concertos dedicados à Europa. A série continua no Teatro Municipal da Guarda, no Cineteatro Avenida (Castelo Branco), no Coliseu Ageas Porto e no Teatro Lethes (Faro).
Na programação, a OFP apresentará o concerto em Si menor, Op. 104, de Antonín Dvořák - o último concerto para solista escrito pelo compositor checo. O solista será Benedict Kloeckner, um dos mais destacados violoncelistas da sua geração e vencedor de inúmeros concursos e distinções internacionais (nos dias 03 e 07/maio); e Jed Barahal, violoncelista solista, recitalista e professor da ESMAE no Porto (nos dias 09, 10 e 12/maio).
Será também apresentado “Metamorphosen” de Richard Strauss, um estudo para 23 cordas solistas (dez violinos, cinco violas, cinco violoncelos e três contrabaixos), composto entre agosto de 1944 e março de 1945, durante a fase final da II Grande Guerra Mundial.
Ainda neste programa, destaca-se a estreia mundial da obra de Sara Ross (“Europa - Metamorfoses de Amor”). A jovem compositora eclética explora o mítico tema através do texto de Alexandre Honrado, (escritor e dramaturgo português), dos solos de Ana Maria Pinto (soprano), que representa Europa, e de Miguel Maduro Dias (baritono), que interpreta o “Zeus narrador”. O aspeto cénico será trabalhado por Jorge Balça, reconhecido em Londres e Amesterdão.
O “Manifesto do Existencialismo” é outra das encomendas da Orquestra Filarmónica Portuguesa, que atribuirá à sua Orquestra Académica a interpretação da obra escrita pela jovem Camila Salomé Menino, assinalando o centenário de nascimento do filósofo português Eduardo Lourenço.
A internacionalização da OFP terá continuidade este ano, pelo que irá concluir a série de concertos dedicados à Europa no grande palco da sala da Filarmónica de Berlim, no dia 7 de junho.
A agenda de 2023/2024 da Orquestra Filarmónica Portuguesa conta com o apoio da Direção-Geral das Artes, através do Programa de Apoio Sustentado às Artes.
SINOPSE
“Imaginamos que a deusa que deu o nome ao território tem finalmente a oportunidade de, em tempo de encruzilhadas, refletir sobre a sua origem, condição, rasto e futuro. Para fazê-lo, Europa contrapõe-se a Zeus, que um dia a raptou e lhe ditou a sorte.”
Metamorfoses e o amor?, Europa, excerto do texto de Alexandre Honrado, 2022
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