Check Point Software revela 6 princípios para ajudar líderes da área de utilities e governamentais a construir ciber-resiliência na jornada de transição energética

Check Point Software revela 6 princípios para ajudar líderes da área de utilities e governamentais a construir ciber-resiliência na jornada de transição energética

A empresa líder em soluções de cibersegurança para empresas e governos a nível mundial juntou-se recentemente a líderes do setor, empresariais e políticos no Fórum Económico Mundial para publicar um Guia para uma Transição Energética Ciber-Resiliente de Baixas Emissões.

No Dia Mundial da Terra 2023, que se realizou no passado sábado, dia 22 de abril, pessoas de todo o mundo juntaram-se para "Investir no Nosso Planeta" a fim de acelerar a transição para uma economia verde equitativa e próspera para todos. Desde a plantação de árvores, à limpeza das praias, há muitas formas de contribuir para uma Terra mais verde e mais limpa. De facto, mais de 70 países estabeleceram um objetivo net-zero, o que significa reduzir as emissões de gases com efeito de estufa para um nível o mais próximo possível de zero. Em 2021, os investimentos em soluções de energias renováveis atingiram 755 mil milhões de dólares, um aumento de 27% face a 2020.

As grandes e pequenas empresas de todo o mundo estão a fazer a sua parte para sustentar a Terra com esforços limpos e verdes. Compreendendo a importância e o foco deste dia, a Check Point Software Technologies também apresenta um esforço contínuo para se juntar à luta com sistemas de iluminação e arrefecimento automáticos e energeticamente eficientes, incluindo 30% mais refrigeradores energeticamente eficientes para controlar o consumo, paredes de vidro que neutralizam o calor e melhoram a eficiência da utilização de energia na nossa sede e aproveitando 4.000 metros quadrados de 'paredes verdes', com sistemas UPS melhorados para ter uma taxa de eficiência de 99%. Nos nossos estacionamentos subterrâneos, temos estações de carregamento de bicicletas, scooters e veículos eletrónicos, utilizando um sistema de circulação de ar inteligente para assegurar a monitorização da eficiência e do consumo de água e aproveitando a água cinzenta HVAC para irrigar as nossas paredes verdes e os jardins do telhado, de forma a reduzir o desperdício.

Apesar de todos estes esforços, uma peça importante para assegurar o nosso futuro sustentável é frequentemente negligenciada: a cibersegurança. À medida que o mundo transita dos combustíveis fósseis para a energia verde, é fundamental que as redes alimentadas por energias renováveis sejam concebidas com tecnologias que deem prioridade à cibersegurança desde o início, para salvaguardar os nossos negócios energéticos e assegurar a sua viabilidade no futuro.

A Check Point Software Technologies juntou-se recentemente a líderes de cibersegurança, empresariais e políticos no Fórum Económico Mundial para publicar um Guia para uma Transição Energética Ciber-Resiliente de Baixas Emissões. Este guia detalha seis princípios para ajudar os líderes energéticos e governamentais a construir a ciber-resiliência na sua jornada de transição energética:

1. Preparar a nova estrutura do sistema energético para ser capaz de enfrentar ameaças emergentes: Uma análise recente da Check Point Research revelou que os ciberataques aos serviços públicos globais aumentaram 17% este ano, face a 2022. Considerando as transições das infraestruturas energéticas herdadas para sistemas em rede digital suportados por tecnologias emergentes inovadoras, é essencial que recebam uma atualização de segurança cibernética. Muitos dos riscos podem ser mitigados através da construção de sistemas com soluções de cibersegurança que dão propriedade à prevenção, para evitar que os ataques perturbem as operações.
2. Investir capital para benefícios a longo prazo: Alcançar um mundo sustentável requer investimentos iniciais em ativos de energia limpa e novas tecnologias que podem ser recuperados ao longo dos anos, à medida que libertam benefícios financeiros e sociais a longo prazo. Nesta mesma linha, a construção de sistemas de energia limpa "seguros por conceção" vem com custos iniciais de capital, mas reduzirá o risco global para as instalações, infraestruturas críticas e cadeias de fornecimento devido aos efeitos devastadores de uma rutura ou ciberataque. A incorporação de uma forte cibersegurança desde o início pode também reduzir os prémios de seguro.
3. Navegar pelo panorama regulamentar: A cibersegurança é um risco global que atravessa fronteiras e indústrias. Os líderes governamentais desde a União Europeia ao Japão, passando também pelos EUA e tantos outros países, estão a tomar consciência e a agir. Dada a importância da conformidade regulamentar, é vital compreender o ambiente regulador e político global e local e a forma como estas entidades encaram a cibersegurança. Os compromissos internacionais e as políticas nacionais podem ajudar a orientar as futuras necessidades de cibersegurança no seio da indústria energética.
4. Estabelecer uma governação ciber-resiliente para a transição energética: A transição para as energias renováveis está a mudar os modelos comerciais comuns da indústria de produção e distribuição centralizada de energia. Os novos sistemas vão funcionar com a produção distribuída e os produtores-consumidores que recebem e enviam energia para a rede. Os novos sistemas requerem modelos de governação construídos com base na confiança - especialmente quando se trata de comunicação de incidentes e de informação. As organizações devem conceber uma estrutura de governação que aborde a cibersegurança e construa a ciber-resiliência.
5. Construir as bases para um ambiente empresarial inovador: As empresas de energia devem compreender que a cibersegurança é um fator-chave para assegurar e acelerar o desempenho empresarial, em vez de um custo a ser minimizado. De facto, as empresas devem encontrar formas de demonstrar a força da sua cibersegurança e ciber-resistência como um ponto de venda único para investidores, parceiros e clientes. Isto permitirá aos líderes criar e manter um ambiente empresarial inovador que seja de confiança para a sustentabilidade empresarial.
6. Desenvolver um forte capital humano: Com uma estimativa de 3,4 milhões de posições do setor da cibersegurança não preenchidas em todo o mundo, de acordo com o (ISC)², fechar a lacuna de competências de cibersegurança é essencial para garantir o nosso futuro sustentável. Isto pode ser conseguido, em primeiro lugar, mantendo a atual força de trabalho cibernética, reduzindo o seu nível de stress e evitando esgotamentos. Em seguida, é imperativo que tanto nós como os trabalhadores sejam requalificados e formados para funções de cibersegurança através de programas como o Check Point MIND, e que eduquemos os jovens de hoje e os preparemos para carreiras cibernéticas através de programas como o SecureAcademy.

No seu conjunto, estes seis princípios complementam as dimensões de preparação para a transição energética do Índice de Transição Energética do Fórum Económico Mundial. De acordo com o Guia, "a medida em que as organizações integram a cibersegurança nas suas dimensões de prontidão para a transição energética e atuam de acordo com os seis princípios determinará se irão avançar ou impedir o progresso num futuro de baixas emissões".