A Simon celebra o Dia Internacional da Luz com uma sessão repleta de inspiração na Casa de la Luz

 A Simon celebra o Dia Internacional da Luz com uma sessão repleta de inspiração na Casa de la Luz

No âmbito do Dia Internacional da Luz, a Simon, acolheu na quarta-feira, 17 de maio, a sessão “Inspired in Barcelona: SPA, de Milão a Madrid”, um projeto do arquiteto e artista Guillermo Santomà para a Simon, que foi apresentado na Semana de Design de Milão. 

A Simon, como referência no sector e especialista em iluminação, não podia deixar passar uma data tão importante como o Dia Internacional da Luz, aproveitando a oportunidade para mostrar o rumo do sector e todas as possibilidades da iluminação e o que é capaz de transmitir, através da celebração de eventos como esta sessão, em que se realça o papel e a importância da luz na arquitetura, no design de interiores e na arte.

Este encontro teve lugar na Casa de la Luz, o inovador espaço de exposições da empresa em Madrid, que se tornou a nova imagem de marca da empresa. Situa-se no espetacular rés-do-chão do emblemático complexo arquitetónico conhecido como o “Oásis” em Madrid, um edifício concebido pelo famoso arquiteto Fernando Higueras — representante do mais inovador e ousado movimento brutalista da sua época.

Com este espaço muito especial, a Simon, claramente focada no futuro, dedicou a Casa de la Luz à cultura e divulgação da luz, quer no âmbito tecnológico, industrial, conceptual ou emocional, através da exposição de produtos próprios da marca, bem como das diferentes sessões e eventos realizados. 

“Inspired in Barcelona: SPA, de Milão a Madrid” é um exemplo claro. Nesta sessão, organizada pela Simon e o Disseny Hub Barcelona, o arquiteto e artista Guillermo Santomà — grande colaborador da empresa — apresentou o seu projeto SPA e, juntamente com José Luis de Vicente — diretor do Museu del Disseny de Barcelona — encetou um diálogo em torno da luz, da arte e das pessoas.

Guillermo Santomà explicou onde busca inspiração para as suas obras e como acabou por concretizá-las. Um exemplo que apresentou foi uma exposição sobre as Alterações Climáticas com Timothy Morton, na qual, a partir dos textos filosóficos que este enviava ao artista, Santomà teve a oportunidade de conceber as instalações imersivas que compunham o projeto. Estas instalações caracterizavam-se por serem muito distintas umas das outras, com jogos de luzes e cores diferentes. Santomà destacou o processo de ideação, no qual “as experiências de vida dos projetos são muito mais importantes do que outras referências”. 

Por fim, José Luís de Vicente, aproveitou a oportunidade para destacar o papel da Simon no festival “LlumBCN”, e comentou que “a luz é uma linguagem para gerar experiências”. A Simon é uma fiel colaboradora do festival, que transforma um espaço público (o bairro de Poblenou, em Barcelona) num grande museu ao ar livre.

A CRIAÇÃO DE SPA

Em relação a Inspired in Barcelona: SPA, Guillermo Santomà comentou que o projeto dá continuidade à premissa da “luz como um elemento artificial que gera natureza”, mas levando-a a relacionar-se com o corpo humano. Em suma: “Qual é a relação entre as pessoas e a luz?”

José Luís de Vicente comparou as igrejas (local onde o projeto foi realizado) com os SPA, a fim de mostrar que não são espaços conceptualmente muito díspares, indicando que ambos são “ambientes imersivos de simulação”. Ambos contêm jogos de luzes, sons, cores, odores... São “espaços de alteração da consciência [...] a fim de aceitar a passagem para outro estado emocional, espiritual ou consciente”. Guillermo Santomà criou um “espaço dentro de um espaço” com o intuito de realçar este conceito de simulação imersiva. 

Em SPA, explora-se a luz no seu amplo espetro eletromagnético, para além do que é visível aos seres humanos, averiguando a forma como cada frequência tem o seu impacto nos corpos, arquitetónicos e humanos, e em todos os organismos do ecossistema em que vivemos. 

A Simon participou pela primeira vez este ano na Semana de Design de Milão, com esta intervenção na Igreja de Santa Maria del Carmine. A obra consistiu num espaço arquitetónico no qual o artista trabalhou a luz como matéria, utilizando-a em vários níveis, explorando as frequências visuais e térmicas e colocando-as em contacto com os corpos, tanto arquitetónicos como humanos, e com diferentes peles. 

Com projetos deste estilo, a Simon reafirma o seu envolvimento na cultura da luz e o seu interesse pelos conhecimentos e avanços na área. É importante criar obras que aproximem a luz das pessoas, permitindo-lhes compreendê-la em todas as suas formas.