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SAS - Hospital de São Francisco Xavier premiado, a nível internacional, com projeto que pode salvar vidas de recém-nascidos

SAS - Hospital de São Francisco Xavier premiado, a nível internacional, com projeto que pode salvar vidas de recém-nascidos
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Hospital de São Francisco Xavier premiado, a nível internacional, com projeto que pode salvar vidas de recém-nascidos

Recorrendo ao software analítico do SAS, a equipa médica daquela Unidade Hospitalar pretende identificar e combater a sépsis neonatal
O Hospital de São Francisco Xavier (HSFX), unidade hospitalar portuguesa atualmente integrada no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, com a ajuda do SAS, empresa líder em analítica, criou um modelo que pode ajudar no diagnóstico e intervenção precoce da sépsis neonatal, uma infeção potencialmente fatal, especialmente em recém-nascidos pré-termo.

Este projeto - cujo modelo integra e analisa dados provenientes de diversas fontes com base em ferramentas de Inteligência Artificial - foi reconhecido com o Global special award “Trustworthy AI”, um dos prémios da Hackathon SAS 2023, cujos vencedores representam empresas, universidades, governos e parceiros do SAS em todo o mundo.

Com o intuito de permitir à equipa médica chegar ao diagnóstico mais precocemente e poder intervir o quanto antes, Madalena Lopo Tuna, Pediatra Neonatologista e Diretora do Serviço de Pediatria e da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Hospital de São Francisco Xavier, elucida-nos quanto à relevância deste projeto “A sépsis é, de facto, um diagnóstico muito importante no período neonatal, pois ainda é responsável por uma elevada mortalidade e morbilidade nos recém-nascidos (sobretudo nos pré- termo). No entanto, por ter um diagnóstico difícil, pode acontecer o agravamento do prognóstico destes doentes e, por vezes, já não há nada que se possa fazer.”

Socorrendo-se de algumas alterações laboratoriais ou parâmetros clínicos que ajudam a chegar ao diagnóstico, a equipa médica do HSFX depara-se, por um lado, com a dificuldade relacionada com o facto dos recém-nascidos serem, de um modo geral, muito pouco sintomáticos, e os sinais clínicos poderem ser comuns a várias outras patologias (o que pode atrasar o diagnóstico) e por outro, as análises clínicas e laboratoriais podem não ajudar se interpretadas isoladamente “dai a grande vantagem de termos um modelo que integra todas estas variáveis, e que é muito mais eficaz do que se analisarmos cada um destes fatores separadamente.” explica Madalena Lopo Tuna.

Na verdade, este é um projeto pioneiro que tem como objetivo criar um modelo que permita chegar ao diagnóstico e intervir mais precocemente, ou seja, tratar os doentes atempadamente e diminuir as sequelas e o prognóstico reservado normalmente associado a este tipo de patologia.

“Foi e é para nós uma enorme honra poder trabalhar num projeto com esta dimensão e, no fundo, fazer parte de todo este processo que tem como fim ajudar a salvar recém-nascidos atingidos por esta doença de elevado risco, se não for detetada a tempo.” afirma Cláudia Gouveia, Account Executive do SAS.

A gestão da informação é muito difícil, pois o médico tem de analisar em simultâneo todos os dados disponíveis, provenientes de várias fontes, o que implica uma integração que o médico não consegue fazer em tempo real “… e o que este modelo nos permite é, não só integrar todos estes dados provenientes de diferentes fontes, mas também avançar para outras perguntas de investigação e responder a questões que possam surgir na nossa prática clínica, como por exemplo o resultado de um determinado procedimento adotado, e todas estas coisas são muito importantes, porque podem servir para alargar ainda mais o impacto que este projeto já vai ter no nosso dia a dia na Unidade.” reforça Madalena Lopo Tuna.

“Fiquei desde logo entusiasmada, até porque já conhecia o SAS e tinha uma ideia de que a visão e possibilidades existentes neste tipo de estudos poderia realmente beneficiar a organização e gestão do Serviço. Aqui penso que há a realçar não só o enorme benefício para os doentes, neste caso em particular para os recém-nascidos pré-termo, e depois as consequências ao nível da diminuição de custos e, sobretudo, (o que interessa a qualquer unidade hospitalar) o poder prestar serviços de saúde com menos riscos e maior segurança.” acrescenta Isabel Cabral, Administradora do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental

Quanto ao prémio em si “Os projetos apresentados foram muitíssimo interessantes e com um grau de inovação e eficácia surpreendentes.”, afirma Cláudia Gouveia. “Estamos, por isso, verdadeiramente orgulhosos com este projeto nacional, que nos mostra uma vez mais o potencial enorme e a contribuição que os dados e a analítica podem ter nas nossas vidas e, em particular, na prestação de cuidados de saúde.” conclui.
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