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Estudo da Sage conclui que as PME portuguesas conseguiram aumentar mais as receitas em comparação a outros mercados globais

Estudo da Sage conclui que as PME portuguesas conseguiram aumentar mais as receitas em comparação a outros mercados globais
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 Estudo da Sage conclui que as PME portuguesas conseguiram aumentar mais as receitas em comparação a outros mercados globais

  • Apesar de dificuldades como o aumento de custos ou problemas de liquidez, as PME portuguesas destacaram-se ao aumentarem mais as suas receitas em comparação a outros países.
  • 41% das pequenas e médias empresas portuguesas aspiram aumentar as suas receitas entre os 10% e os 40% nos próximos 10 anos.

 


O estudo anual "Small Business, Big Opportunity" realizado pela Sage a quase 12 000 PME em todo o mundo, incluindo 1 032 em Portugal, revela que, apesar do aumento de custos e da pressão significativa sobre as receitas em 2022, este tipo de empresas em Portugal mostram-se notavelmente mais otimistas em relação às suas perspetivas de sucesso em comparação com as PME dos restantes países, já que 76% destas empresas em Portugal indicam que se encontram de momento maioritariamente confiantes, face ao total global de 71%.

No geral, o estudo concluiu que as pequenas e médias empresas portuguesas não só têm fortes ambições de crescimento, como tiveram um desempenho comparativamente bom para atingir metas de receita.


Aumento das receitas das PME portuguesas face às dificuldades

Os últimos 12 meses foram um período difícil para as empresas em todo o mundo. Entre as empresas portuguesas, o aumento de custos e os problemas de liquidez foram apontados como os principais desafios a enfrentar durante 2022.

 Apesar disso, este tipo de empresas em Portugal conseguiu aumentar mais as suas receitas comparativamente às empresas internacionais, com 41% relatando um aumento de receitas nos últimos 12 meses, face a 34% globalmente.


PME portuguesas: ambições significativas de vender o seu negócio de forma muito rentável no futuro

Os gestores deste tipo de empresas em Portugal têm uma ambição desigual comparativamente aos restantes mercados em querer vender o seu negócio no futuro, muitas vezes com o objetivo de duplicar o seu valor atual. Na verdade, apenas 6% afirmam que gerem o negócio para financiar o seu estilo de vida, em vez de construir riqueza, em comparação com 16% a nível mundial. Uma evidência adicional deste ponto é o facto de 13% dos fundadores de PME portuguesas terem como objetivo vender o seu negócio no futuro por um preço muito maior do que o seu valor atual, em comparação com apenas 7% a nível mundial.


A adoção de tecnologia é essencial para aumentar a confiança no negócio

A tecnologia é vista como um fator chave para o sucesso do negócio no futuro, com muitos dos respondentes a indicar que planeiam aumentar o seu investimento em tecnologia. No caso das PME portuguesas, as mesmas preveem a implantação de tecnologias emergentes como o 5G (29%), IA (19%) e de metaverso (18%).

No entanto, em 2022, as PME portuguesas foram mais lentas a adotar novas tecnologias para operar de forma eficiente, indicando como razões a falta de orçamento, assim como a dificuldade em compreender e implementar as melhores opções.

Derk Bleeker, Presidente da Sage na EMEA, comenta que “o facto de as PME dos principais países da União, como Portugal, estarem cada vez mais otimistas quanto às suas perspetivas, revela que estão mais resilientes do que nunca. No entanto, essa confiança não deve ser confundida com invencibilidade. A importante contribuição das PME para a economia e para as comunidades na Europa, e também fora dela, não deve ser negligenciada. É necessário o apoio contínuo dos legisladores da União Europeia para que as PME recebam apoio para inovar e crescer, a medida que alcançam um nível básico de maturidade digital. Nunca foi tão importante uma abordagem pro-tecnológica e pro-empresa”.

Ana Ribeiro, Country Sales Director Portugal, refere que “conhecer as preocupações e as necessidades das PME em todo o mundo é fundamental para Sage e, sobretudo, para um país como o nosso onde estas empresas demonstraram resiliência face a dificuldades como o aumento de custos ou problemas de liquidez, e ainda assim, segundo este estudo, se destacaram ao aumentarem mais as suas receitas em comparação a outros países. É verdade que somos diferentes e que, perante as dificuldades, não desistimos, estamos empenhados em resistir e fazemos o que é necessário para seguir em frente”.

“Este otimismo e crescimento face à adversidade permitirá às PME portuguesas enfrentar o caminho do sucesso, assim como dispor das ferramentas e apoio necessários para canalizar esta abordagem positiva. Na Sage, além de lhes proporcionarmos os meios de que necessitam, queremos oferecer-lhes o nosso apoio e acompanhamento para impulsionar a sua transformação."

“Mas o otimismo e a confiança não devem ser confundidos com invencibilidade. Para apoiar o sucesso no futuro, as administrações, as empresas públicas e a iniciativa privada devem incentivar e apoiar o investimento digital das PME através de investimento e legislação, para que as empresas em Portugal e em todo o mundo possam implementar processos de digitalização que lhes permitam avançar”, conclui Ana Ribeiro.

Rui Martins D’Almeida, Founding Executive Director da Several Ways, parceiro da Sage Portugal, partilha a sua experiência no clima atual enquanto proprietário de uma PME, afirma que “estamos muito otimistas em relação ao nosso negócio e ao seu crescimento. Somos atualmente uma empresa muito mais rentável e, no último ano, conseguimos aumentar em 10% as nossas receitas e reduzir os nossos custos operacionais, maioritariamente devido à aplicação de uma política de trabalho híbrido. Trabalhamos diariamente no desenvolvimento de produtos verticais para indústrias muito especificas, fator que nos diferencia das outras organizações. A nossa estratégia passa sempre pelo desenvolvimento de produtos em Portugal, e com equipas portuguesas, tendo em vista a internacionalização para tirar o máximo partido destes mercados e, consequentemente, aumentar os nossos lucros. Esta estratégia só é possível se houver um investimento associado, maioritariamente na formação do nosso capital humano, para que possam reagir de forma mais rápida e estarem melhor preparadas para as adversidades que possam surgir. Para além disso, é ainda necessário o investimento contínuo no desenvolvimento de produtos inovadores, para nos permitam competir com as outras organizações”.

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