Total Pageviews

Blog Archive

Procura neste Blog

ITO-NeTthings. Com tecnologia do Blogger.

Novo estudo do SAS e Javelin analisa as tendências de fraude em pagamentos digitais em todo o mundo

Novo estudo do SAS e Javelin analisa as tendências de fraude em pagamentos digitais em todo o mundo
Share it:
Novo estudo do SAS e Javelin analisa as tendências de fraude em pagamentos digitais em todo o mundo

· O relatório também inclui oito estratégias chave para combater ataques cibernéticos, como autenticação multifator ou protocolos de avaliação de ameaças multicanal

· Especialistas mostram como as tecnologias que incluem IA, machine learning ou biometria são essenciais para detetar e prevenir tentativas de fraude

O SAS, líder em Analítica, e a Javelin Strategy & Research, lançaram o relatório "Tendências Mundiais sobre Fraude Digital", que analisa o cenário atual da fraude em pagamentos digitais, compilando ainda oito recomendações para se estar preparado contra ataques cibernéticos. Este relatório, que dá continuidade a outro estudo que o SAS e a Javelin lançaram em 2020 sobre a escalada do cibercrime durante a pandemia, reflete o quanto os ataques mudaram desde então. Agora, predominam outros tipos de crimes, como os chamados golpes românticos, falsas oportunidades de emprego ou fraude em investimentos.

A recente revolução dos pagamentos digitais fez com que os consumidores exigissem opções de pagamento cada vez mais flexíveis e em tempo real, impulsionando uma transformação digital em bancos, fintech ou retalhistas que estão a incorporar aplicações e ofertas para responder a novas necessidades. Isto também leva a novos caminhos fraudulentos para os cibercriminosos atacarem e cometerem crimes.

Novas tendências de fraude com impacto global

Embora globalmente as ameaças sejam quase idênticas, existem certos tipos de fraude e tendências que se manifestam de forma diferente por região e país, apresentando desafios para os profissionais antifraude locais, aplicação da lei, segurança e governos. De acordo com o estudo na Europa, e mais especificamente no Reino Unido, o open banking continua a impulsionar a inovação digital, e o Banco de Inglaterra está aliás a estudar a possibilidade de criar uma moeda digital do banco central. Por seu lado, França avançou com mudanças permanentes nos hábitos de pagamento digital dos consumidores, juntamente com a introdução de um programa de identidade nacional para smartphones. E no caso da Itália, embora os conflitos políticos e ambientais tenham colocado em risco o setor financeiro, mais de 30 milhões de cidadãos estão a adotar o seu Sistema Público de Identidade Digital.

Na África do Sul, o novo Programa de Pagamentos Rápidos do país não só irá incentivar pagamentos mais rápidos, mas também os formalizará, ajudando assim a reduzir os crimes baseados em dinheiro que há muito atormentam o território. No caso da Ásia, os criminosos usam “robocalls”, vishing e phishing para atacar os cidadãos que realizam as suas operações bancárias através dos seus telefones. Em resposta, as empresas financeiras em Singapura estão a implementar notificações push para titulares de contas e limites diários de transações. Do outro lado do mundo, na Austrália, a validação de identidade digital oferecida por ConnectID e myGovID está a substituir progressivamente as credenciais tradicionais e na China houve uma adoção em massa de um ecossistema alternativo de pagamentos digitais através do WeChat, graças aos códigos QR.

Por outro lado, os empréstimos integrados e os financiamentos "compre agora, pague depois" (BNPL) estão a crescer especialmente nos Estados Unidos, onde mais de dois terços dos consumidores recorreriam novamente a esse sistema de pagamento. No entanto, o aumento da fraude com BNPL já está a perseguir reguladores, comerciantes e plataformas de pagamento e, perante isso, o novo serviço de pagamento instantâneo FedNow do Federal Reserve promete pagamentos mais seguros e maior interoperabilidade.

No Brasil, a cultura de pagamento entre particulares está a crescer através do sistema PIX e o investimento em fintech para os não-bancarizados atingiu recordes históricos. No entanto, violações de dados, golpes e ataques de malware ameaçam o enorme potencial de crescimento digital do país, exigindo medidas de proteção contra fraudes e segurança dos negócios.

Combate à fraude digital: oito estratégias de especialistas

O relatório também compila oito recomendações para combater o cibercrime, como autenticação multifatorial; fortes controles de autenticação do cliente em todos os pontos de acesso digitais; estratégias antifraude digitalmente inclusivas; incorporar o protocolo 3DS para reduzir fraudes no e-commerce; aproveitar a norma ISO 20022 para prevenção de fraudes e combate à lavagem de dinheiro; educar os titulares de contas a reconhecer e denunciar táticas fraudulentas; consolidar as práticas de supervisão anti lavagem de dinheiro e know-your-customer (KSC) numa única plataforma; e desenvolver um protocolo de avaliação de ameaças multicanal.

“Só no ano passado, os consumidores dos EUA perderam 8.800 milhões de dólares em golpes, um aumento de mais de 30% de 2021 a 2022”, disse Stu Bradley, vice-presidente sénior de Fraud & Security Intelligence do SAS. “A confiança do consumidor no ecossistema global de pagamentos digitais é perentória, e essa confiança depende das empresas que fazem um uso eficaz de autenticação avançada de clientes e tecnologias antifraude, incluindo IA, machine learning e biometria, para detetar e prevenir ataques em todos os canais.

"Uma implementação feita cuidadosamente em camadas de modelos complementares de machine learning, biometria e ferramentas contextuais pode ajudar as empresas financeiras a tomar decisões mais rápidas e precisas que abrangem todas as verticais. As soluções devem ser interconectadas e suportadas por fluxos de dados, para combater as estratégias cada vez mais sofisticadas empregues por criminosos em todo o mundo”, diz Krista Tedder, chefe de pagamentos da Javelin Strategy & Research.
Share it:

info

Post A Comment:

0 comments: