Sophos deixa 5 dicas para se proteger de ciberataques este verão
Com a chegada do verão, o trabalho remoto é uma opção prioritária para muitas pessoas, pelo que a empresa relembra os riscos e ameaças que devem ser tidos em conta ao trabalhar fora do escritório.
Há vários anos que a cibersegurança é considerada uma área fundamental – contudo, apenas após a pandemia, a implementação do teletrabalho durante os confinamentos, e os ciberataques que muitas empresas sofreram, é que as empresas começaram a focar-se realmente na sensibilização dos seus colaboradores. A Sophos, líder global em inovação e oferta de soluções de cibersegurança como serviço, é muito clara neste ponto: é imprescindível proteger cada ponto de acesso à rede empresarial e monitorizá-lo para evitar ameaças ativas, tornando o trabalho remoto uma opção segura e flexível.
A flexibilidade e a conciliação da vida profissional com a familiar são algumas das vantagens oferecidas por este regime laboral, pelo que não é de estranhar que seja uma opção escolhida por muitas pessoas nesta época de verão em que entrámos. Assim, os especialistas em cibersegurança da Sophos partilham cinco passos a seguir para evitar riscos e preocupações com o teletrabalho neste verão:
Preparação prévia. Deve preparar os seus dispositivos e materiais para estabelecer o seu local de trabalho no novo destino e, da mesma forma, não se pode esquecer da verificação de segurança. Confirme que os seus dispositivos têm o software de segurança adequado instalado e cumprem as políticas de conformidade e segurança da sua organização.
Formação. A maioria dos ciberataques começa com uma vulnerabilidade no elo mais fraco da cadeia – os utilizadores finais. Os colaboradores podem ser a porta de entrada que os atacantes utilizam para aceder ao resto dos dispositivos da empresa, pelo que devem adquirir conhecimentos básicos de segurança para saber como identificar um ataque atempadamente.
Verificação dupla. Se receber um e-mail inesperado e fora do normal de um colega de trabalho ou de uma empresa, não responda diretamente. Contacte o remetente através de algum outro meio, como um telefonema ou SMS, para garantir que a comunicação feita era fidedigna.
Fazer as atualização assim que estão disponíveis. Este processo é mais fácil nos nossos telemóveis e computadores, que geralmente nos pedem que os atualizemos, mas não se esqueça do seu router de Wi-Fi e dos equipamentos domésticos inteligentes. É uma boa prática verificar se há atualizações disponíveis para todos eles pelo menos uma vez por trimestre.
Não esquecer os ‘básicos’. Apesar de realizarmos todos os passos anteriores, não podemos esquecer as medidas de proteção mais básicas, que são a primeira barreira de entrada que os atacantes encontram: definir palavras-passe únicas para todas as suas contas e utilizar um gestor de palavras-passe para as manter longas e seguras; e utilizar a autenticação multi-fator ou em "duas etapas" sempre que possível, para ganhar uma proteção adicional.
"Quando a emergência sanitária irrompeu, as empresas tiveram de aplicar várias medidas para que fosse possível continuar a trabalhar a partir de casa. Agora, embora a crise tenha passado e tenhamos regressado à normalidade, o teletrabalho manteve-se para muitas pessoas. Em primeiro lugar, devem ser as empresas a tomar medidas para aumentar os seus níveis de cibersegurança, mas os utilizadores podem acompanhá-las pelo seu lado, para teletrabalharem onde quiserem e estarem sempre protegidos," explica Chester Wisniewski, Field CTO da Sophos. “Atualmente ligamos a maioria dos nossos dispositivos à internet, pelo que é necessário pensarmos que estão sempre num ambiente hostil e propenso a ataques. A ideia de que o interior dos escritórios é um espaço seguro e os outros espaços são inseguros está desatualizada. Neste momento podemos sofrer um ataque em qualquer lugar. Contudo, é verdade que em casa não temos as ferramentas necessárias ou a equipa de TI por perto, pelo que é importante todos estarmos atentos e vigilantes em permanência.”
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