Estudo da Banca - Como progredir na incerteza?
IA, Métodos Ágeis e Sinergia DeFI são tendências já para este ano
Os consumidores querem aceder a produtos através de experiências
É crucial que os bancos adotem uma cultura customer-centric, abracem estratégias disruptivas e modernizem a arquitetura dos negócios, conclui a terceira edição do “Estudo da Banca”, da responsabilidade da Xpand IT, este ano dedicado ao tema “Como progredir na incerteza?”. O estudo conclui, ainda, que, no atual clima económico, os clientes reclamam dos seus bancos um acompanhamento personalizado e omnicanal, que os ajude a navegar pela inflação.
“O setor bancário ainda sente alguns efeitos da pandemia, tal como sente efeitos dos conflitos geopolíticos. A inflação tem levado a que algumas pessoas não consigam cumprir as suas obrigações financeiras e, por outro lado, alguns bancos também não conseguem adaptar à nova realidade, tendo falta de agilidade ou incapacidade para atender às necessidades de um cliente da era digital”, afirma Sérgio Viana, Partner and Digital Xperience and User Experience Lead na Xpand IT.
O estudo dedica-se a identificar as várias tendências, desafios e oportunidades que podem representar o futuro da Banca. A Inteligência Artificial (IA) tornou-se um ativo importante para o setor bancário, e espera-se que 2023 seja o ano determinante na sua adoção. A Embedded Finance está a revolucionar os serviços financeiros, transformando-os num serviço personalizado e relevante que se adapta às necessidades de cada cliente. A adoção de metodologias ágeis é, ainda, uma tendência que permite aos bancos melhorar a sua competitividade e representar uma constante na vida dos clientes. Por último, as Finanças Descentralizadas (DeFi) que ao permitirem o uso de blockchain e de open-source code, oferecem vantagens como a eliminação de intermediários, a redução dos custos de transação e a criação de novos serviços financeiros, mais acessíveis, transparentes e seguros.
O estudo foi apresentado no passado dia 25 de maio, na Casa Microsoft, numa sessão que contou com as intervenções de Ricardo dos Santos, da Microsoft; Paulo Lima, do Universo Sonae; Francisco Pessanha, do Banco Montepio; além de Sérgio Viana e Filipa Moreno, da Xpand IT, responsáveis pela realização do estudo.
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