Setor da Educação/Investigação regista a taxa mais elevada de ciberataques

Setor da Educação/Investigação regista a taxa mais elevada de ciberataques

- Em comparação com outras indústrias, o setor da Educação/Investigação regista a taxa mais elevada de ciberataques, com uma grande disparidade.

- A região APAC registou a taxa mais elevada de ciberataques semanais por organização do setor da Educação, com uma média de 4529 ataques por semana.

- A Europa registou a maior variação em comparação com o mesmo período do ano passado, com um aumento de 11% em relação ao ano anterior.

Com o regresso às aulas a pleno vapor, os cibercriminosos estão a atacar as organizações de ensino e investigação. De acordo com a Check Point Research (CPR), equipa de investigação da Check Point Software, líder mundial de soluções de cibersegurança, o setor da Educação/Investigação tem enfrentado a taxa mais elevada de ciberataques, com uma diferença surpreendente em comparação a outras indústrias. Todas as semanas, o número médio de ciberataques enfrentados por uma organização de Educação/Investigação é de uns alarmantes 2256.

Ciberataques nos setores de educação/investigação

Conselhos para as escolas:

É importante que as escolas se mantenham atualizadas em relação às últimas ameaças e medidas de segurança cibernética. Para se manterem protegidas, as escolas devem investir em software antivírus e permitir atualizações automáticas. A criação de uma rede de comunicações forte e de portas de acesso à Internet deve ser feita para proteger contra-ataques cibernéticos e outros conteúdos maliciosos. É necessário examinar todos os fornecedores para garantir que o seu sistema é seguro. A monitorização e a análise regulares dos sistemas são obrigatórias, para detetar qualquer atividade invulgar. Por último, as escolas devem investir na educação da segurança cibernética para os seus funcionários e alunos, a fim de estarem bem informados sobre potenciais riscos.

Conselhos para os alunos:

Para garantir a segurança dos alunos: Os estudantes devem tomar medidas de segurança enquanto participam nas aulas online. As Webcams devem ser tapadas e os microfones bloqueados quando não estiverem em sessão, e todos os dados pessoais devem ser mantidos fora da vista da câmara. As hiperligações só devem ser ativadas por fontes fiáveis. Quando aceder ao portal da escola, inicie sessão diretamente e não através de uma ligação enviada por correio eletrónico, e tenha em atenção os domínios semelhantes em ferramentas públicas. Além disso, devem ser utilizadas palavras-passe fortes e as informações confidenciais nunca devem ser partilhadas na cloud.

Dicas para os pais:

Converse com os seus filhos sobre phishing. Dê-lhes instruções para nunca clicarem em ligações que sejam envidas através do e-mail sem antes falarem consigo. Saliente aos seus filhos que o envio de mensagens ou piadas maldosas por via eletrónica não é aceitável. Saliente que, se eles ou alguém que conheçam forem vítimas de ciberbullying, têm de o informar imediatamente. Esclareça-os de que deixar o dispositivo sem vigilância pode ter consequências desfavoráveis, como o acesso de hackers à sua identidade online. Utilize o controlo parental para garantir que a partilha de informações cumpre as suas normas. Aumente a consciencialização dos filhos, dedicando tempo, dinheiro e recursos para os informar sobre as ameaças e soluções de cibersegurança.