Verão no estrangeiro

 Verão no estrangeiro

Prepare os seus dispositivos eletrónicos para serem utilizados em qualquer país e deixe que eles se tornem o seu melhor agente de viagens               

 

A SPC, a marca europeia de eletrónica de consumo, apresenta uma série de recomendações sobre como tirar o máximo partido dos produtos tecnológicos quando se viaja para o estrangeiro.

A tecnologia tornou-se uma companheira fiel nas viagens ao estrangeiro, tão essencial como a bagagem de mão ou a toalha para a praia. Desde a sua utilização como fonte de entretenimento durante o trajeto, até à sua utilização como "guia turístico", graças aos mapas e às pesquisas de recomendações. Não há imprevisto que não possa ser resolvido com um smartphone ou um tablet.

Neste artigo, a SPC, marca europeia de eletrónica de consumo, dá-lhe dicas que o ajudarão a poupar dinheiro, permitirão utilizar os aparelhos e carregá-los em qualquer parte, e terão controlada a sua segurança. Siga estas diretrizes e tire o máximo partido da sua tecnologia em qualquer destino no estrangeiro.

 

Ligar e gerir os dados móveis para evitar gastos excessivos de dados (e de dinheiro)

Quando viajamos pela Europa, podemos utilizar o nosso telemóvel como se estivéssemos em Portugal, graças ao chamado "roaming sem sobretaxas". Mas quando se viaja para fora da UE, isso muda drasticamente.

Antes de embarcar na sua aventura pelo estrangeiro, informe-se sobre o roaming e os acordos internacionais com a sua operadora. Se vai viajar para um local onde a sua empresa não tem roaming, existem cartões pré-pagos compatíveis com o país para onde vai viajar e pode escolher os GB que quer utilizar durante a sua viagem para evitar pagar mais no estrangeiro.

Além disso, para conservar os dados do seu cartão pré-pago durante mais tempo, descarregue previamente mapas e itinerários através do Google Maps, para não gastar os preciosos dados móveis quando viaja para o estrangeiro em algo a que pode aceder offline. E não se esqueça de desligar o consumo de dados móveis quando não precisar de os utilizar.

 

Utilize adaptadores de ficha e carregadores universais para poder utilizar os seus aparelhos em qualquer altura

Uma coisa tão simples e banal como carregar o telemóvel pode ser uma provação num país estrangeiro se não se informar sobre o tipo de ficha comum no país de destino. Geralmente, na Europa, utilizamos fichas de tipo C, mas existem até 15 tipos diferentes. Por exemplo, a ficha inglesa é G e a americana é A. Por outro lado, uma das fichas mais comuns na Ásia e em África é a D; na China, na Oceânia e nas ilhas vizinhas, são frequentemente utilizadas fichas de tipo I. E a Tailândia, um destino comum de verão, tem uma ficha única de tipo O. 

Por isso, antes de partir em viagem, certifique-se de que dispõe de um adaptador universal ou dedicado, para evitar surpresas inesperadas. E se os seus dispositivos tiverem uma ligação USB-C, uma norma em 2024, evitará a necessidade de vários cabos diferentes porque poderá carregar todos os seus dispositivos com um único cabo.

 

 

Utilizar a tecnologia como entretenimento durante as viagens de transporte

Normalmente, aproveitamos o verão, com períodos de férias mais longos, para saltar para a piscina e fazer aquelas viagens de sonho para destinos exóticos. As viagens às Caraíbas ou ao Sudeste Asiático podem ser acompanhadas por voos de 8 a 13 horas.

Algumas companhias aéreas de longo curso, incluem frequentemente ecrãs individuais com os quais se pode escapar à longa viagem vendo um filme ou mesmo uma série. Se não tiver a sorte de viajar numa delas, uma boa opção é levar um tablet na bagagem de mão que, quando colocado em modo avião, pode tornar a viagem mais divertida com séries, filmes ou jogos offline que tenha descarregado previamente.

  

Em caso de perda ou roubo, eis como o encontrar

Antes de partir em viagem, é aconselhável anotar num papel alguns dados únicos sobre o seu dispositivo, incluindo o número de série, um identificador de rede único para o seu dispositivo. Outra coisa a fazer antes de viajar é subscrever um seguro específico em caso de roubo ou perda, uma vez que as apólices normais normalmente não incluem o roubo na sua cobertura.

Em qualquer caso, devemos proteger o nosso dispositivo com uma palavra-passe de bloqueio, seja numérica, digital ou mesmo facial. Desta forma, será mais difícil acederem aos nossos dados e utilizarem o nosso smartphone, computador ou tablet.

Se tivermos adicionado a nossa conta Google ao nosso dispositivo Android, a opção "Encontrar o meu dispositivo" é automaticamente ativada. Isto permite-nos, em caso de perda ou roubo, encriptar a localização recente do telemóvel, o que nos ajudará a recuperá-lo. Podemos fazer isto de 3 formas diferentes a partir de outro telemóvel ou tablet: através de uma aplicação, através da pesquisa no Google ou através desta ligação.

A partir do telemóvel, terá que instalar a aplicação Encontrar o meu dispositivo a partir do Google Play e iniciar sessão para que esta lhe mostre a localização do dispositivo no mapa. A partir do Google, basta iniciar sessão com a nossa conta e escrever "onde está o meu telemóvel" no motor de busca para ver a localização do seu dispositivo.

A forma mais completa de localizar o seu dispositivo Android é através deste link Web dedicado a este serviço. Através do "Find my device", é possível bloquear remotamente o telemóvel, apagar dados ou reproduzir sons no volume máximo, mesmo que esteja no modo silencioso.

 

Como proteger os dispositivos em termos de cibersegurança

Quando viajamos para o estrangeiro, nem sempre temos acesso a dados móveis ilimitados. É comum tentarmos poupar os dados que contratámos ligando-nos a redes WiFi públicas em restaurantes ou estações. Estas redes, sobre as quais não temos qualquer controlo, deixam-nos mais expostos a ataques MitM, malware ou descarregamento dos nossos dados pessoais. Para tentar minimizar estes danos, devemos certificar-nos de que a rede não é falsa, perguntar nas estações e restaurantes o nome da rede, para nos certificarmos, e evitar outras com nomes semelhantes que procuram incitar ao erro. E, sempre que possível, recorrer a uma rede VPN.