Ordem dos Revisores Oficiais de Contas considera que indicadores da CMVM não são suficientes para avaliar qualidade das auditorias

O Bastonário da OROC, Virgílio Macedo, destaca a importância da colaboração internacional para a melhoria contínua dos padrões de qualidade na auditoria.

A Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) recebeu nos dias 9 e 10 de novembro o encontro internacional do Quality Assurance Network (QAN), no Porto, consolidando o seu compromisso com a melhoria do controlo de qualidade na auditoria. O evento, realizado no Porto Palácio Hotel, reuniu representantes de entidades profissionais de toda a Europa, proporcionando uma plataforma de reflexão sobre as mudanças recentes nos ambientes regulatórios e nas práticas de controlo de qualidade nas auditorias.

O Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, Virgílio Macedo, destaca a importância deste diálogo construtivo, na promoção de melhores práticas no controlo da qualidade das auditorias. “A colaboração internacional é essencial para a melhoria contínua dos padrões de qualidade na auditoria. A OROC destaca a importância de aprendermos uns com os outros para continuarmos a inovar e a prestar serviços de auditoria de elevada qualidade”, afirmou.

O encontro contou com a participação de profissionais de quinze países europeus, que puderam partilhar experiências em relação à avaliação da qualidade do trabalho de auditoria em cada um dos seus países, bem como dois representantes do IFAC. A OROC esteve representada na reunião pelo Presidente da Comissão do Controlo de Qualidade e membro do Conselho Diretivo, Rui Vieira. O segundo dia do encontro contou ainda com a participação do Diretor do Departamento de Supervisão de Auditoria da CMVM, Tiago Silva Ferreira.

Desde 2015, o QAN, uma iniciativa apoiada pelo Institute of Chartered Accountants in England and Wales (ICAEW), tem sido uma plataforma para troca de opiniões sobre práticas de controlo de qualidade das auditorias a entidades que não sejam classificadas como “entidades de interesse público” (“Non-PIE") e sobre os desenvolvimentos regulatórios recentes nos vários países representados, com a finalidade da melhoria contínua da qualidade das auditorias.