COTEC e BPI anunciam os seis finalistas do Prémio PME Inovação COTEC-BPI

COTEC e BPI anunciam os seis finalistas do Prémio PME Inovação COTEC-BPI

Controlar - Innovating Industry, Genan, Mecalbi, MTEX NS, SOLANCIS e SISCOG são as 6 empresas finalistas do Prémio PME Inovação COTEC-BPI;

O vencedor será conhecido a 22 de novembro, numa cerimónia que irá contar com a presença do senhor Presidente da República.

São seis as empresas finalistas da 19ª Edição do Prémio PME Inovação COTEC-BPI. A Controlar - Innovating Industry, a Genan, a Mecalbi, a MTEX NS, a SOLANCIS e a SISCOG distinguiram-se entre as 198 candidaturas apresentadas a uma das mais concorridas edições da história da iniciativa.

As finalistas foram escolhidas após um rigoroso processo de seleção levado a cabo pela COTEC Portugal, assente em critérios exigentes de robustez financeira, investimento em conhecimento e inovação e elevado desempenho económico a nível internacional.

Segundo Jorge Portugal, Diretor Geral da COTEC, “o Prémio é uma montra, com quase duas décadas, do sucesso das empresas que adotam a inovação tecnológica e a internacionalização como estratégias complementares de crescimento rentável e sustentado. O crescente reconhecimento da iniciativa é um sinal muito positivo tendo em conta o peso crucial deste segmento na competitividade da economia portuguesa”.

Atuando em diferentes setores de atividade económica, os líderes das empresas finalistas serão recebidos pelo senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, no próximo dia 14 de novembro. Já o Júri do Prémio, presidido por Pedro Barreto, administrador executivo do BPI, terá a exigente missão de escolher o vencedor do Prémio PME Inovação COTEC-BPI, que será anunciado a 22 de novembro, numa cerimónia que ocorrerá no Espaço do BPI All in One, em Lisboa.

As seis empresas mais inovadoras desta edição

· A CONTROLAR, empresa do Porto que fabrica sistemas que testam diariamente milhares de componentes nas linhas de montagem dos principais fabricantes automóvel. Fundada em 1995, a Controlar é uma referência internacional no desenvolvimento de Sistemas de Teste de funcionamento de componentes para as linhas de montagem automóvel. Tendo como clientes os fornecedores TIER 1 das principais marcas mundiais, a Controlar tem introduzido novas soluções que permitem integrar operações na mesma estação de trabalho e assim reduzir custos, diminuir o tempo de ciclo na linha de produção e melhorar a eficiência da utilização de recursos. A expansão internacional da empresa acompanha as operações dos clientes, tendo presença através de filiais na Europa, Asia e América do Sul.

· A GENAN, empresa sediada em Ovar que contribui para uma economia mais circular através da transformação de pneus em fim de vida em novas matérias primas de elevada qualidade. Iniciou a sua actividade em 1990 com a abertura da primeira fábrica de reciclagem na Dinamarca. O granulado, aço e têxtil que resultam da separação do pneu é transformado em matérias primas que têm como aplicação pavimentos de campos desportivos e recreativos, calçado, fibras têxteis e novos pneus. Integrada na rede de seis unidades produtivas localizadas na Europa e Estados Unidos, a fábrica de Ovar (antiga Biosafe, fundada em 1997) tem capacidade de reciclar 40.000 toneladas de pneus por ano, o equivalente a 5 milhões de pneus usados.

· A MECALBI, empresa portuguesa sediada em Castelo Branco que é uma referência mundial no desenvolvimento de máquinas para montagem de cablagem automóvel. Desde de 2006, tem sido protagonista de sucessivas inovações em máquinas industriais para o processo de retração de cablagem automóvel. O foco no desenvolvimento tecnológico deste nicho do sector, cujos clientes e concorrentes são grandes empresas multinacionais torna a Mecalbi numa das empresas mais especializadas a nível mundial neste tipo de processo. As suas vendas no exterior representam mais de 99% da sua produção anual.

· A MTEX NS, empresa que concebe e fabrica desde Famalicão impressoras digitais industriais que estão na vanguarda tecnológica do sector. Fundada em 2011, assenta o núcleo da sua atividade na concepção, desenvolvimento e fabricação de impressoras digitais para aplicações em linhas de produção industriais. Desde a sua fundação que a empresa tem como clientes grandes marcas multinacionais, tendo vindo a crescer através de um posicionamento constante na vanguarda tecnológica e desenvolvimento de novos produtos para uma grande variedade de aplicações como embalagens flexíveis, rótulos, etiquetas comerciais, têxtil, vestuário e calçado.

· A SOLANCIS é a empresa da Benedita que se destaca a nível mundial na arte e técnica de transformar a pedra natural em obras de grande efeito estético e arquitectónico. Fundada em 1969, extrai e transforma pedra calcária que aplica em projectos de construção à medida espalhados por 70 países e 5 continentes, exportando 95% da sua produção. Os “artesãos da Pedra modelada” da Benedita inserem-se num ecossistema de mercado que inclui promotores, aplicadores, arquitetos e designers de interiores e construtores. Sob o lema “Tecnologia e Tradição”, a empresa conquistou nas últimas duas décadas a liderança tecnológica e de inovação no sector, o que lhe tem permitido reforçar a produtividade e sustentabilidade das suas operações.

· A SISCOG, mudou radicalmente o modo como as grandes empresas mundiais de transporte ferroviário fazem o planeamento das suas operações. Pioneira ao nível internacional na aplicação combinada de técnicas de inteligência artificial e algoritmos de investigação operacional ao planeamento e gestão de recursos em operações de transporte ferroviário. Spinoff fundada por dois professores do Instituto Superior Técnico, a SISCOG tem vindo ao longo dos seus 37 anos de existência a alargar os campos de aplicação das suas soluções a outros sectores de transportes e mais recentemente iniciou uma nova linha de crescimento com o desenvolvimento de soluções de aprendizagem automática para o sector agrícola.

Prémio distingue empresas que aplicam inovação na criação de valor

Desde o seu lançamento, em 2005, o Prémio já distinguiu 23 empresas de diversos setores económicos, como tecnologias de informação, serviços de engenharia, agroalimentar, mobilidade sustentável, têxteis técnicos, robótica, automação e farmacêutica.

Na última década, as PME distinguidas com o galardão têm evidenciado uma cultura de inovação, a qual combinada com uma orientação para a expansão internacional, se reflete numa trajetória de desenvolvimento robusto, rentável e sustentado. De salientar que muitas das empresas vencedoras nasceram e afirmaram-se em apenas uma geração. Apesar da sua juventude - apresentam uma idade média de 23 anos -, os vencedores estão a contribuir para transformar o perfil de especialização da economia portuguesa, com maior penetração em sectores internacionais de média e alta tecnologia, à intensificação do valor acrescentado da sua oferta e com capacidade de expansão internacional das suas operações.

A reputação conquistada pelo Prémio ao longo de quase duas décadas deve-se também ao processo rigoroso e transparente de recolha e análise de informação, hierarquização das candidaturas, instrução aprofundada do perfil dos finalistas e, finalmente, à experiência e diversidade do Júri.

A seleção das empresas finalistas assenta em critérios exigentes de investimento em conhecimento e inovação, elevado desempenho económico e robustez financeira. Os finalistas receberam a visita presencial da equipa da COTEC com o propósito de aprofundamento da informação sobre a empresa, de forma e munir o Júri da informação para uma escolha fundamentada.

O Júri desta edição é presidido por Pedro Barreto (BPI) e composto por Ana Teresa Lehman (Faculdade de Economia– Universidade do Porto), António Portela (BIAL), Carlos Oliveira (Fundação José Neves), António Grilo (ANI), João Bigote (Universidade de Coimbra), José Carlos Caldeira (INESC TEC), Lua Queiroz Pereira (Semapa), Manuel Mira Godinho (ISEG) e Manuela Tavares de Sousa (Imperial).