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Fortinet partilha conselhos de segurança para proteção dos jovens na Internet

Fortinet partilha conselhos de segurança para proteção dos jovens na Internet
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Fortinet partilha conselhos de segurança para proteção dos jovens na Internet
Os jovens estão cada vez mais em contacto com a tecnologia, seja através dos telemóveis ou dos computadores portáteis. Embora a Internet seja uma ferramenta valiosa no que diz respeito à comunicação e à aprendizagem, pode também acarretar riscos – como o ciberbullying, o roubo de identidade, os predadores online e muito mais.

Por esse motivo, quanto maior for o acesso dos jovens a estes dispositivos, mais importante se torna a colaboração entre governos, escolas, educadores e pais para promover uma maior sensibilização sobre a segurança na Internet.

Ataques às instituições de ensino

Infelizmente, as instituições de ensino são um dos principais alvos para os cibercriminosos, que procuram dados e informações sensíveis e pessoais que possam ser vendidos na dark web. Não é surpreendente que, de acordo com um estudo recente, 92% dos ciberataques a instituições de ensino tenham tido motivações financeiras.

Dado que estas instituições, e os próprios estudantes, são alvos atrativos para os agentes de ameaças, há vários aspetos fundamentais da segurança na Internet a que as escolas devem dar prioridade:

· Impedir o acesso a conteúdos digitais inadequados ou prejudiciais;

· Ajudar os jovens a criarem hábitos de segurança quando utilizam o email, as redes sociais, as mensagens, os fóruns ou outras formas de comunicação;

· Restringir o acesso não autorizado aos sistemas, como hacking.

Principais riscos

Uma vez que os jovens utilizam cada vez mais dispositivos ligados à Internet para tudo, desde comunicar com os amigos até fazer os trabalhos da escola, há uma série de riscos críticos de que devem estar conscientes:

· Estarem atentos à pegada digital. Os jovens devem pensar na sua pegada digital como o rasto que deixam de tudo o que fazem online, desde os websites que visitam até ao conteúdo que publicam em redes sociais.

· Manter uma boa higiene das passwords. Mais de 30% dos ciberataques que ocorreram contra instituições de ensino envolveram a utilização de credenciais roubadas. É imperativo escolher passwords únicas e difíceis de desvendar para aplicações e websites, bem como saber identificar os sinais de ataque comuns, como o phishing.

· Comunicar online. Identificar websites e aplicações fidedignas nem sempre é tão fácil como parece. Atualmente, os cibercriminosos têm muitas ferramentas à sua disposição para criar comunicações aparentemente fiáveis, tais como websites e emails falsos, sendo concebidos para roubar dados e dinheiro aos jovens desprevenidos.

Oito dicas de segurança

Uma boa higiene de cibersegurança é fundamental para todos os utilizadores, mas especialmente para os jovens, que são mais suscetíveis de serem vítimas de cibercrime. Seguem-se oito dicas de segurança na Internet:

· Utilizar uma ligação segura: Na barra de URL do browser existe um pequeno símbolo de cadeado à esquerda? Se sim, significa que é uma ligação segura. Uma ligação segura protege os dados dos utilizadores de serem acedidos por fontes não autorizadas, ajudando a manter as suas informações seguras.

· Escolher passwords fortes: É cada vez mais importante criar passwords que sejam fáceis de recordar, mas difíceis de adivinhar. Estas passwords não devem incluir qualquer informação sensível ou pessoalmente identificável, como o aniversário, número de telefone ou morada. Em vez disso, devem ter combinações aparentemente aleatórias de letras maiúsculas e minúsculas, símbolos e números.

· Ativar a autenticação multi-fator (MFA) sempre que possível: A MFA confirma a identidade do utilizador ao adicionar outro passo ao processo de início de sessão, concluído através de tokens físicos ou baseados em aplicações móveis. Com a MFA, mesmo que a password seja comprometida, isto garante que os malfeitores não conseguem aceder às informações sensíveis que procuravam.

· Manter o software, as ferramentas e os sistemas atualizados: Devem certificar-se de que mantém os dispositivos e aplicações atualizados com o software e as correções de segurança mais recentes.

· Rever e compreender as definições de privacidade: Rever as definições de privacidade das aplicações ajuda a compreender melhor a forma como o criador da aplicação irá utilizar os dados e o controlo que tem sobre essas escolhas.

· Perceber como identificar ligações suspeitas: Aquela hiperligação para música ou jogos gratuitos tem um aspeto estranho? É melhor não abrir. As hiperligações suspeitas podem ser perigosas, pois podem conter malware ou outro conteúdo malicioso.

· Ter cuidado com o que se publica: Quando as informações são partilhadas online, muitas vezes é difícil removê-las e qualquer pessoa pode vê-las, pelo que não devem partilhar informações pessoais.

· Ter cuidado com as pessoas que conhecem e falam online: Podem pensar que sabem com quem estão a falar na Internet, mas a realidade é fácil fazerem-se passar por outra pessoa que não a que está por detrás do ecrã. Por esse motivo, devem desconfiar sempre e ter cuidado com as informações que partilham com os contactos que conheceram online.
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