CONFRONTOS GEOPOLÍTICOS, GESTÃO DE MULTIDÕES E CIBERATAQUES ENTRE OS PRINCIPAIS RISCOS DE SEGURANÇA DURANTE A ÉPOCA NATALÍCIA
· A Prosegur identifica os principais desafios de segurança durante a época festiva, destacando a importância de estratégias de segurança integradas.
A temporada festiva, conhecida pelo seu elevado consumo e mobilidade, apresenta desafios significativos em termos de segurança, destacando-se os confrontos geopolíticos, a gestão de multidões e os ciberataques entre os principais riscos.
Este período do ano impulsiona a economia global devido ao aumento das vendas e do turismo, mas também eleva a exposição de empresas e consumidores a uma diversidade de riscos num cenário globalizado e fortemente dependente da tecnologia.
Com o aumento da criminalidade organizada, nomeadamente da criminalidade económica e do tráfico ilícito, e num contexto de instabilidade geopolítica, é fundamental adotar uma abordagem de risco sistémico para compreender e mitigar os efeitos em cascata que podem surgir. Por este motivo, a Prosegur elaborou um relatório que detalha os principais riscos da época festiva, dividindo-as em três áreas: riscos sociopolíticos e económicos, riscos ambientais e físicos e riscos tecnológicos:Principio del formulario
Riscos sociopolíticos e económicos
Entre os riscos sociopolíticos e económicos figuram, além dos confrontos geopolíticos, os aumentos generalizados nas taxas de juros, que apresenta riscos para o período festivo, podendo levar à redução do consumo.
O ativismo social, vinculado a questões socioeconómicas e políticas, também representa um risco durante os períodos de intensa atividade comercial. Campanhas de boicote e convergência de interesses geopolíticos, sociais ou ambientais podem representar problemas de reputação para as empresas.
Riscos ambientais e físicos
Os riscos físicos e ambientais apresentam ameaças significativas à segurança em várias infraestruturas e setores empresariais, entre os quais se inserem as condições ambientais. Adicionalmente, com o aumento significativo de "porchpirates", criminosos que aproveitam a oportunidade para roubar itens deixados à porta pelas empresas de entregas, também surgem novos desafios. Esta tendência resulta em críticas aos serviços de transporte fornecidos pelas organizações ou riscos reputacionais para as empresas.
Além disso, durante os meses de inverno, o crime organizado aumenta nos setores de venda a retalho, transporte e energia, com roubos de mercadorias e combustível em veículos em movimento ou estacionados, representando riscos à integridade física. O aumento do comércio online também resulta num aumento significativo de fraudes e de ciberameaças, especialmente no contexto de compras e devoluções fraudulentas, o que acaba por gerar perdas económicas para as empresas durante a temporada das festas.
No setor das viagens e turismo, a crescente mobilidade para as cidades na temporada de inverno representa um risco para a gestão de multidões. Os setores imobiliário e de retalho emergem como os mais diretamente afetados por essas condições. Além disso, os grandes eventos em locais turísticos também podem ser fator de alarme.
Riscos tecnológicos
Com a chegada da época festiva, que envolve mais viagens e um aumento do teletrabalho nalgumas empresas, surgem riscos significativos de ataques cibernéticos em dispositivos móveis e equipamentos eletrónicos corporativos. O "CEO fraud" destaca-se como uma das principais ameaças durante esses meses, já que o trabalho remoto e as possíveis distrações aumentam a sua eficácia.
Além disso, as consequências de roubo de dados de clientes ou consumidores e ataques de negação de serviço (DDoS) ganham destaque durante os meses de inverno, influenciando a confiança do utilizador na imagem da marca.
Por fim, o aumento no volume de compras, começando por campanhas como a Black Friday, impacta diretamente as empresas nos setores de venda a retalho, transporte e logística, aumentando significativamente as tentativas de phishing, incluindo vários tipos de ataques, como e-mails maliciosos, sites falsos de comércio ou empresas e fraudes de engenharia social, entre outros.
Para ler o relatório completo, clique aqui.
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