- Apresentação decorreu em Lisboa, no âmbito da visita do navio de cruzeiro Mein Schiff 1, numa iniciativa destinada à Comissão Municipal de Lisboa e promovida pela CLIA em cooperação com o Porto de Lisboa, o Terminal de Cruzeiros de Lisboa e a TUI Cruises.
- Iniciativa teve por objetivo promover diálogo sobre o turismo de cruzeiros na cidade de Lisboa e as ações do setor em matéria de sustentabilidade.
- Em 2023, a atividade de cruzeiros em Lisboa bateu recordes, ultrapassando os 200.000 passageiros em turnaround, um valor que representa mais 130% face ao ano anterior e 758.000 passageiros.
Os representantes do Município de Lisboa puderam conhecer as principais iniciativas e desenvolvimentos tecnológicos desenvolvidos pela indústria de cruzeiros durante a visita ao Mein Schiff 1, um navio de cruzeiro da TUI Cruises que esteve ancorado no Porto de Lisboa e está equipado para promover um turismo mais responsável. A CLIA - Associação Internacional de Cruzeiros, o Porto de Lisboa e o Terminal de Cruzeiros de Lisboa destacaram também nesta apresentação os benefícios económicos deste setor para os residentes e para a cidade de Lisboa, referindo o apoio a atrações turísticas, restaurantes, operadores turísticos e hotéis, e a implementação de tecnologias e práticas de ponta que reduzem consideravelmente o impacto ambiental da atividade de cruzeiros.
Em 2023, a atividade de cruzeiros em Lisboa bateu recordes, ultrapassando os 200.000 passageiros em turnaround (em embarque ou desembarque), um valor que representa mais 130% do que no ano anterior e 758.000 passageiros em termos líquidos. Estes números representaram um impacto económico direto na cidade de mais de 83 milhões de euros e sem que se tenha detetado um impacto relevante em termos de pressão dos passageiros de cruzeiros nos principais pontos turísticos de Lisboa.
O setor do turismo de cruzeiros trabalha em estreita colaboração com o ecossistema mais vasto dos portos, empresas locais e municípios que estão integrados nos destinos de cruzeiros. Pretende-se, assim, que o valor acrescentado pelos cruzeiros às comunidades não seja apenas económico, mas também ambiental e social. A indústria quer alcançar a navegação a zero emissões até 2050 e as companhias de cruzeiro procuram fontes de energia alternativas inovadoras e mais sustentáveis, incluindo a preparação dos seus navios para baterias elétricas, biocombustíveis avançados e células de combustível de hidrogénio. Estão já a ser planeados ou instalados novos motores e tecnologias de propulsão para os novos navios que entrarão no mercado até 2028.
Nikos Mertzanidis, Diretor para os Assuntos Governamentais e Europeus da CLIA, afirma que “todos os destinos de cruzeiro são únicos. Portugal e Lisboa são destinos valiosos para a indústria do turismo europeu e o espírito colaborativo e a disponibilidade para o diálogo são essenciais para assegurar uma experiência muito positiva para visitantes e residentes. Esta colaboração começa precocemente dado que os itinerários dos cruzeiros são traçados com bastante antecedência, permitindo que os portos, as comunidades e as companhias de cruzeiros tenham tempo suficiente para planear as visitas. Todas estas entidades estão a trabalhar em conjunto para alcançar um futuro de turismo de cruzeiros cada vez mais sustentável".
Para Duarte Cabral, Diretor Geral do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, “a integração de práticas ecológicas nos terminais de cruzeiros tem uma importância primordial na promoção de uma relação sustentável entre a indústria de cruzeiros e as comunidades locais. Ao adotar as energias renováveis, otimizar a gestão de resíduos, promover o turismo local e sustentável e adotar tecnologias de redução de emissões, os terminais de cruzeiros podem estabelecer-se como pilares da responsabilidade ambiental."
António Caracol, Vogal do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, revelou que, durante a visita ao navio, “os representantes locais tomaram conhecimento de um estudo da Vodafone Analytics que fornece informações sobre a mobilidade na cidade de Lisboa, concluindo que o turismo de cruzeiros não contribui para a sobrecarga turística da cidade e que não foi detetado qualquer impacto significativo em termos de pressão dos passageiros de cruzeiros nos principais pontos turísticos de Lisboa”.
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