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Startup portuguesa BRIDGE IN anuncia expansão para Espanha e pretende, até 2028, estar presente em 31 países

Startup portuguesa BRIDGE IN anuncia expansão para Espanha e pretende, até 2028, estar presente em 31 países
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Com mais de 26 milhões de euros de investimento estrangeiro atraído para Portugal nos últimos quatro anos, a empresa lança-se agora noutros voos e pretende, até 2028, estar presente em 31 países
A BRIDGE IN - startup que ajuda empresas internacionais a expandir-se para Portugal e que foi considerada uma das 10 melhores startups pelo Scaleup Portugal Report 2023 - acaba de anunciar a sua própria expansão. Espanha é o primeiro mercado escolhido pela tecnológica nacional, que já conta com 48 clientes ativos em mais de 25 países e 5 milhões de euros em receitas obtidas no ano passado.

A startup atua como uma especialista local para empresas que queiram expandir-se para território nacional, ajudando com burocracia, operações, contratação de talento local, entre outros. Desde a sua fundação, em 2020, a BRIDGE IN já conseguiu atrair mais de 26 milhões de euros de investimento estrangeiro para o nosso país. Agora, alarga a sua área de atuação ao país vizinho.

“A expansão para Espanha irá permitir-nos aumentar a base de clientes, mas também validar a possibilidade de replicar a nossa fórmula de sucesso noutros países, permitindo ainda potenciar oportunidades relacionadas com mercados onde o ecossistema de startups se encontra muito dinâmico. O nosso objetivo passa por atrair empresas em crescimento para que estabeleçam operações em Portugal, e agora em Espanha, focando também em scaleups da América Latina que queiram entrar no mercado europeu”, explica Elisa Tarzia, VP of Growth da BRIDGE IN.

Mas as ambições não ficam por aqui. Os planos de expansão da startup portuguesa incluem, a médio prazo, todos os países da União Europeia, da EFTA e também Reino Unido. Todos os anos, a BRIDGE IN pretende duplicar os países onde está presente, sendo que o plano em apenas quatro anos (até 2028) passa por marcar presença em 31 países.

No que diz respeito a recrutamento - e contando neste momento com cerca de 20 colaboradores -, a BRIDGE IN quer duplicar a sua equipa até ao final do ano, com contratações para áreas como contabilidade, gestão de pessoas, programação, produto e vendas.

De recordar que este crescimento expressivo não tem sido apoiado, surpreendentemente, por investimento de capital de risco, sendo que o único valor angariado pela startup até ao momento passou por uma ronda pre-seed de cerca de 100 mil euros, em 2020.

Contando já com features como a calculadora de custos de emprego, a startup está a preparar o lançamento de uma plataforma que promete revolucionar a gestão empresarial. Pensada para simplificar os aspetos operacionais do dia-a-dia (como salários, gestão de pessoas, impostos e questões jurídicas), a BRIDGET apresenta-se como uma solução tudo-em-um, aplicável a empresas de todas as dimensões, vários países, idiomas e moedas, e garantindo conformidade regulamentar.

“A necessidade de trazer tecnologia para esta área - eminentemente burocrática, mas indispensável na vida das empresas - procura, por um lado, reduzir o peso administrativo para os gestores e, por outro, diminuir as barreiras de entrada de empresas internacionais em Portugal. O crescimento que temos tido a nível de clientes e de investimento estrangeiro atraído valida bem o interesse que Portugal tem gerado internacionalmente, mas também as dificuldades com a burocracia local”, sublinha Pedro Henriques, CEO da BRIDGE IN.

As empresas interessadas na BRIDGET já se podem juntar à lista de espera em https://caas.bridgein.pt/waitinglist, sendo que a plataforma terá o seu lançamento oficial até ao final do ano.
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