3 de julho – Dia Internacional sem Sacos de Plástico
Compras online sem plástico:
5 dicas para reduzir o seu consumo
- As compras online podem levar a um maior consumo de plástico devido à necessidade de embrulhar os produtos para os proteger durante o transporte, mas existem formas, já utilizadas pelas principais plataformas de comércio eletrónico e de logística, de proteger os produtos sem utilizar mais plástico.
- A InPost, a especialista das entregas não domiciliárias, compilou 5 dicas para tornar as suas compras mais sustentáveis este verão.
Estima-se que existam entre 5 e 50 biliões de fragmentos de plástico nos mares e oceanos, 80% dos quais são provenientes da terra, segundo estimativas da Greenpeace. Por outras palavras: os seres humanos continuam a poluir os mares e os oceanos com plásticos que utilizamos no nosso quotidiano, mas que deitamos fora de forma incorreta.
De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente, apenas 22% do plástico utilizado em Portugal é reciclado.
De forma a sensibilizar para a necessidade de reduzir a utilização de plásticos e incentivar a sua reutilização e reciclagem, celebra-se todos os anos, a 3 de julho, o Dia Internacional sem Sacos de Plástico. Os sacos de plástico tornaram-se o epicentro de uma batalha para reduzir a utilização deste material e substituí-lo por materiais mais duradouros.
A InPost, empresa de logística especializada em entregas não domiciliárias, quis associar-se a este dia, recordando a necessidade de efetuar pequenas mudanças na forma como trabalhamos e consumimos, a fim de substituir progressivamente o plástico por outros materiais.
"As empresas e as marcas têm a responsabilidade de promover um consumo responsável a todos os níveis, e acreditamos que devemos dar o exemplo com ações que mostrem aos consumidores que a mudança é possível, se nos empenharmos", explicou a propósito Nicola D'Elia, CEO para Portugal, Espanha e Itália do grupo InPost.
Menos plástico na logística
A InPost está a fazer a sua própria mudança interna para reduzir progressivamente a sua pegada de carbono, com o objetivo de ser uma empresa neutra em termos de carbono até 2040.
Entre outras iniciativas, reduziu o consumo de papel eliminando as etiquetas que tradicionalmente eram utilizadas para recolher ou devolver as encomendas no Punto Pack e nos Cacifos, uma mudança que permite aos utilizadores serem mais eficientes, pois evita que tenham de imprimir as etiquetas, que são substituídas por um código QR que é apresentado no Ponto Pack diretamente no ecrã do telemóvel.
Além disso, a eliminação das etiquetas de papel reduz também o consumo de tinta e de papel autocolante, que utiliza materiais plásticos.
Como reduzir a utilização de plástico nas suas compras online
A InPost pretende envolver toda a cadeia de valor nesta mudança, começando por si mesma, enquanto empresa, e continuando com o comércio eletrónico e os próprios utilizadores. Por isso, compilou alguns conselhos para ajudar a reduzir o consumo de plástico nas compras online e a gerir melhor os resíduos de embalagens:
- Escolha lojas sustentáveis: embora as empresas estejam a impulsionar a mudança e a utilizar cada vez menos plástico nas suas embalagens, os utilizadores têm a capacidade de incentivar mudanças que aceleram um processo imparável. Por esta razão, a InPost recomenda que consulte as políticas ambientais de cada loja digital onde vai comprar e que opte pelas opções mais sustentáveis. É até possível contactar as empresas para lhes pedir que façam alterações que ajudem todos a ser mais sustentáveis.
- Agrupar encomendas: se vai comprar vários produtos, tente agrupá-los numa única encomenda para que o retalhista e a empresa de logística possam geri-los de forma mais eficiente. Se possível, eles optarão por embrulhá-los na mesma embalagem e entregá-los ao mesmo tempo, pelo que estará a contribuir para reduzir o consumo de papel, plástico e cartão, bem como a evitar a necessidade de deslocações de veículos de entrega.
- Evite embrulhos desnecessários: por vezes, quando fazemos uma encomenda, pedimos um embrulho de oferta ou um embrulho adicional. Apesar de ser sempre emocionante rasgar o papel de embrulho para descobrir o conteúdo da caixa, pode optar por opções reutilizáveis, como sacos de pano ou mesmo jornais que tenha em casa. A surpresa será a mesma e, para além disso, estaremos a dar uma nova vida a materiais que têm ainda muito para oferecer.
- Separar e reciclar: quando abrir a embalagem, não se esqueça de separar os diferentes materiais e de os depositar nos contentores específicos para cada um deles. Se tiver dúvidas sobre algum material, o melhor é informar-se sobre a forma correta de o eliminar antes de o deitar fora. Outra opção é reutilizar materiais: talvez a caixa do produto que comprou possa ser utilizada para guardar outras coisas (sapatos, joias ou livros, por exemplo), e com o papel que enche a caixa para evitar que a mercadoria se danifique pode fazer um pequeno caderno para anotar a sua lista de compras ou as suas ideias.
- Devoluções, com a caixa original: quando comprar um produto, guarde a sua caixa original, pelo menos durante o período de garantia, para evitar ter de utilizar uma nova embalagem no caso de ter de devolver o produto. Ao utilizar a caixa original, estará a dar uma segunda vida a um material que ainda conserva a sua utilidade. No entanto, o melhor cenário é tentar evitar fazer trocas e devoluções – devemos refinar a nossa pesquisa de produtos e escolhermos os tamanhos, as cores e as características certas do que vamos comprar. Nem sempre será possível acertar à primeira, mas podemos certamente aprender com os erros do passado para que, na maior parte das vezes, uma só encomenda seja suficiente.
"São medidas simples que todos podemos aplicar desde já e que farão com que mais marcas se juntem a esta revolução sustentável que tem de ser posta em prática e ir além dos slogans e da teoria: a sustentabilidade tem de ser real, tangível e aplicável e, embora ainda não sejamos perfeitos, cada passo em frente que todos dermos contribuirá para melhorar a nossa própria pegada de carbono, algo que terá impacto na sustentabilidade global", conclui Nicola D’Elia.
Post A Comment:
0 comments: