Os preços verificaram-se mais altos desde janeiro face ao mesmo período do ano passado, com o valor médio de venda em segunda mão a aumentar entre 6% a 30%
O OLX, plataforma especializada na compra e venda de produtos e serviços na Internet, acaba de divulgar um estudo com base em dados retirados da plataforma, no qual analisa a evolução da procura e oferta de ventoinhas e ar condicionado (AC) com a chegada do período de verão. Os dados dizem respeito aos meses de janeiro a maio de 2024, face ao período homólogo, analisando também especificamente abril e maio, que registaram o início do aumento das temperaturas.
Considerando o período de janeiro a maio, é possível verificar um decréscimo da procura por ventoinhas (-7%) e por ar condicionado (-6%), face ao período homólogo do ano anterior. No entanto, analisando especificamente abril e maio, meses que antecedem o verão e que no geral experienciam períodos de calor, a procura desce -13% no caso do AC e -11% nas ventoinhas.
«A evolução da temperatura em Portugal reflete tanto as variações naturais do clima quanto os impactos das mudanças climáticas globais. O aumento das temperaturas e as várias estações levam a que os consumidores adquiram determinados artigos em momentos específicos do ano. A procura por aparelhos de climatização flutua de forma diferente em cada ano e nestes últimos messes observa-se mesmo uma descida da procura destes aparelhos, comparativamente ao ano anterior», analisa revela Andreia Pacheco, Head of Marketing do OLX Portugal.
O preço médio, que em janeiro se fixava em 198€ para o ar condicionado e 42€ para as ventoinhas, revela um crescimento progressivo até ao mês de maio. Há um aumento de +27% do preço das ventoinhas em relação ao início do ano, custando em média, em maio, 53€. Já no caso do ar condicionado, o preço sobe +6%, passando para 211€ em maio.
Verifica-se ainda uma diminuição da oferta das
ventoinhas de -6%, de janeiro a maio deste ano e -7% especificamente em abril e
maio, face aos meses homólogos de 2023. O ar condicionado revela também um
decréscimo da oferta de -4% de janeiro a maio e de -13% em abril e maio.
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